Bom Dia caros amigos. Estou aqui mais uma vez, neste começo de Junho cheio de Festas Juninas pipocando ao som do Vinho Quente para trazer nesta noturna e fria noite mais uma fábula daquele tão querido livrinho, deste que venho tirando constantemente fábulas maravilhosas e cheias de magia e criatividade. Desta vez, fiz algo que não tinh feito antes, fechei os olhos e abri em uma página pensando: "aquela que aparecer, será a que postarei" e foi o que fiz. A página que abriu revelou no meio das folhas antigas amareladas uma simples fábula mas contendo um contexto completamente verdadeiro. Então, aqui vai mais uma pequena história do livro Fábulas de La Fountaine.
O Leão e O Rato
Saiu da toca aturdido
Daninho pequeno rato,
E foi cair insensato
Entre as garras dum leão.
Eis que o monarca das feras
Lhe concedeu liberdade,
Ou por ter dêle piedade,
Ou por não ter fome então.
Mas essa beneficência
Foi bem paga, e quem diria
Que o rei das feras teria
Dum vil rato precisão!
Pois que uma vez indo entrando
Por uma selva frondosa,
Caíu em rêde enganosa
Sem conhecer a traição.
Rugidos, esforços, tudo
Balda sem poder fugir-lhe ;
Mas vem o rato acurdir-lhe
E entra a roer a prisão.
Rompe com seus finos dentes
Primeira e segunda malha ;
E tanto depois trabalha
Que as mais também rôtas são.
O seu bemfeitor liberta,
Uma dívida pagando,
E assim à gente ensinando
De ser grato a obrigação.
Também mostra os insofridos,
Que o trabalho com paciência
Faz mais que a fôrça, a imprudência
Dos que em fúria sempre estão.
Saiu da toca aturdido
Daninho pequeno rato,
E foi cair insensato
Entre as garras dum leão.
Eis que o monarca das feras
Lhe concedeu liberdade,
Ou por ter dêle piedade,
Ou por não ter fome então.
Mas essa beneficência
Foi bem paga, e quem diria
Que o rei das feras teria
Dum vil rato precisão!
Pois que uma vez indo entrando
Por uma selva frondosa,
Caíu em rêde enganosa
Sem conhecer a traição.
Rugidos, esforços, tudo
Balda sem poder fugir-lhe ;
Mas vem o rato acurdir-lhe
E entra a roer a prisão.
Rompe com seus finos dentes
Primeira e segunda malha ;
E tanto depois trabalha
Que as mais também rôtas são.
O seu bemfeitor liberta,
Uma dívida pagando,
E assim à gente ensinando
De ser grato a obrigação.
Também mostra os insofridos,
Que o trabalho com paciência
Faz mais que a fôrça, a imprudência
Dos que em fúria sempre estão.
Curvo Semedo
Bem.. é isso.
Espero que gostem,
volto logo logo para mais!
Abraços a everybody!
Até Mais..
Espero que gostem,
volto logo logo para mais!
Abraços a everybody!
Até Mais..
10 comentários:
É isso aí Douglas, gostei da fábula.
Bom domingo
abraço
Adoro junho, sabia??
Adoro o cheiro de pipoca e quentão ;)
E adoro quando vc posta essas fábulas... dá uma sensação nostálgica...
Bjks
Alê
Sempre gostei de fábulas com animais pois tem um "Q" bastante folclórico e místico. Fico imaginando a cena e isso é bacana.
Leãozinho do bem esse hein hehehee
E o rato tbm.
Na verdade, só o bicho homem que pode ser perverso.
enfim
abraço Douglas
fui
ow
De que lugar desse Brasilzão vc é?
tempos que não volto aqui...
isso combinou com um outro post que li hoje
o forte ajudando ofraco, e o fraco ajudando o forte.
e assim todos teremos a força ^^
Linda fábula!! Isso prova o quanto devemos ser gratos aqueles que sempre nos estendem a mão, ou simplesmente o quanto devemos ajudar o próximo, por mais aterrorizantes que eles nos parecem. O mundo dá muitas voltas e talvez um dia a situação se reverta e assim temos a quem recorrer. É a lei da vida, com certeza.
Uma linda semana p/você.
Beijos
Bah pena que aqui no a festa junina não e tao tradicional e sim festa julina ¬¬ (ve se pode???)
Bom eu adoreii a fabula, e ainda mais que parece um canção!!!
Muito bom Douglas. Fábulas são deliciosas e La Fontaine é tudo de bom.
Bjs
Eu ja conhecia, adoro fábulas!! Principalmente contadas com o seu jeitinho!
saudades..
bj
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