domingo, 1 de setembro de 2013

Desabafo

Sangra tua ira que fora violentada outrora. Gritai de desespero futuro incerto de presente certeiro. O laço se desfaz, tempo corre sem sorrir. Qual será o amanhã de um gorgolejar de águas profundas? Perturbai o meu sono que de calmaria não deixava adoecer. Viver o agora do amor perfeito, da parede quebrada e do sacrilégio inacabado. Deixar morrer o que é mortal, antes que estrague a imortalidade da natureza sóbria, embebecida pela saudade tênue, do coração suave.

Douglas Ibanez

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