Me canso de olhar ao redor, enquanto as folhas se desmancham sob o foco de luz. É muito estranho ter que aplaudir de perto um ruído que não permite sua existência - só que a vejo ali, sentada, com coroas de flores nas mãos. São muitos detalhes que vazaram pelas paredes, por brechas infiltradas de massa que subiu do chão, fazendo escultura com o que há de pior da gente. Eu vejo acontecimentos deitados - isolados de uma opção de experiência mútua, mas que se exprime, sem medo, em expressões renegadas pela menina dos olhos comuns - anil ou negrados, sem regras, mas sob o vislumbre terroso eu captei hoje cedo - sem medo, cansado.
Douglas Ibanez
(10.12.2016 - 1h17)
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