Um milhão de margaridas para ver você sorrir, em um segundo de espera quando o ar vem do avesso - um recomeço - sem saber onde vai dar.
Então eu digo na esquina, o que não vem para depois. Vejo olhos me olhando, me sorrindo como pontos que aprendi a costurar - todos cegos, que ultraje!
Sem contar a maresia, me ajoelho e me entrego - de relance, bem pertinho. Como disse no poema: cinco tempos sem mais nada. Só discorro as palavras - e me vivo sem deixar.
Douglas Ibanez
(16.02.2017 - 1h17)
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