Cristalino como uma memória quebrada em mil pedaços de vidro temperado. Quando imagino que já se foi - já se volta. E eu levo na cara, como em brincadeira de mão: ou vira briga, ou vira sexo. Eu viro a raiva do descontentamento. E não dá para ver um futuro quando a bola é derrubada do meu colo sem um pingo de delicadeza, escancarada nos meus olhos que permanecem cegos, além de vermelhos. Existem frestas que possibilitam sua passagem. Me sinto atacado, me sinto falhando, falhado e falhoso (se é que isso existe). Senão eu invento! E não há nada o que você possa fazer, pois eu sou eu e você é essa incrível capacidade de me fazer não saber mais o que é isso. É foda.
Douglas Ibanez
(30.06.2017 - 17h32)
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