É uma esfera na beirada do tempo,
Se equilibrando no paraíso seguinte.
Há um abismo olhando de volta,
Quando você o observa com carinho.
Solitário e excluído, quase excludente
De si mesmo,
Por prestar atenção demais
E resolver equações que o íntimo não deixa.
O grito é silencioso, tão morto e dedicado.
Reverbera como toque d'água,
Se espalha em calmaria, minimalista
E desesperada por atenção.
Em escala se perde,
Desencontrado no meio termo.
Foi rebaixado e o tempo passou.
Parou (...) parou, o tempo.
Douglas Ibanez
(12.10.2018 - 1h52)
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