Quando o medo sopra meu umbigo, eu sinto frio no coração e minha vontade é desistir daquilo que, em um breve momento, não me vejo em obrigação. Se meu choro é como vento, ele grita bem baixinho: do tipo gelado que ninguém sente, mas deixa a gente doente.
Mas, ao mesmo tempo, me excito com a ideia de um pavor que vive quieto. Algo novo, sem freio... me desligo e explico, a mim mesmo, que não sei se é esperto, reverenciar um devaneio sem a chance de retorno. O que seria mais correto? Não sei ao certo... não sei.
Douglas Ibanez
(10.05.2016 - 18h33)
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