Venho tentando encontrar certas palavras - meias - que soem como se fossem inteiras. Revejo figuras que me inspiram de alguma forma. É tudo tão jogado, que não entendo por onde meus palpites palpitam, a cerca de assuntos que não me tocam com a necessidade que tenho. Mas eu me cubro com alguns rascunhos, proeminentes de rasuras que costumavam riscar fatos, ao sussurrarem poesias que não queriam ser lidas.
Que coisa: eu adoro uma boa leitura! E sem contentamentos com tão pouco, fecho os olhos, balanço as ideias, e a neve se espalha como um círculo de beleza mútua. Ainda não sei o que dizer, mas lambo o ar com os dedos cheios de significados, que me guiam para o que quero contar. Não enxergo. Eu beijo o invisível e sinto o que preciso sentir: verdades que madrugada sussurra - desorganizadas.
Douglas Ibanez
(9.10.2016 - 1h17)
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