Queria alguém para me ver dormir. Há um quarto de luz na sala do lado ao quarto meu que hábito - sem fonéticas, por favor. Obviedades me deixam e eu as permito que vão, sem necessidades.
Eu quero teu mar - a malemolência marota, a madrugada medida e a maledicência molhada de um amar desjulgado, melecado de reajustes, desajustado - melancólico, enquanto mero mimo desmerecido e maleável.
Se cheira como eu te sinto: macio da cor do anil - do seio que a chuva brota e cai sobre o quarto que continua apagado. Se há nele a vontade, me perdoe, é como toco a mim mesmo querendo você.
Douglas Ibanez
(28.01.2017 - 3h54)
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