Só, apenas. Eu me rasuro em pedaços velhos de papel picado, que sopram sem ajuda. Um tanto ingrata essa sensação desnascida, depois de terra sobre terra e um segmento de paz. Me pego sem corpo, mexendo em memórias e combatendo o batente que é bater de frente com o desapego de um parágrafo, fadado à decepção. Escuto, me irrito - há a vontade de chorar aquilo, que de escondido se tornou próprio. Uma vez mais, apenas.
Douglas Ibanez
(30.10.2016 - 0h14)
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