Mesma música que eu continuo sem saber como dançar. Já criei incríveis solos de cabeça, mas há algo que eu não toco. Literal - amargurado (aos poucos tempos de uma prática difícil).
Eu quero um colchão à meia luz. O meu corpo? Pelado e sem cuidado, rolando pelo chão enquanto dança com uma luz pequenininha - do horizonte tão distante e ainda sem tradução. O céu é sépia.
Mas também tem aquelas cores que me gritam aos tabefes. Se espalham e dançam pelo quarto a criança ainda não crescida, adormecida - ADOLESCIDA! E cá estou me rindo torto. Colorindo sem tentar.
Eu passo pelas reverberações de tantas faces - conto dedos e durmo segurando uma bolinha ainda azul. Não entendo e nem sei se creio, mas escrevo, nesses passos, a língua a dançar. Dois complexos - meus versos.
Douglas Ibanez
(5.12.2017 - 0h44)
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