Há tanto
e há nada.
Há sempre
o adeus.
Há o simples
desgosto.
Há o dengo,
que prometeu.
Há algo
sem haver.
Há tudo,
sem se ver.
Há eu
e o não eu.
Há o meu
e há o seu.
Há coisas
conversadas,
há letras
bem versadas.
Há sentido
sem sentido.
Há o agora
e não demora
e há o lá fora
aqui dentro.
Há o peso,
há o pesado.
Há o eu mesmo
não notado.
Há no escuro
o que há de estrelado.
Douglas Ibanez
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