Cada gota uma letra,
uma palavra que escorre,
desenrolando sentenças
de morte.
Uma estrofe bendita,
que conta o que sofre.
É o contrário de histórias,
cascatas, em choradeiras.
São páginas novas,
de uma leitura tão velha.
Um livro de pó, que ao pó retornou.
É sem vida, a vida vivida.
Douglas Ibanez
(02.04.2016 - 0h52)
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