O que seriam dos detalhes,
sem meus olhos que os observam?
Os carrego no colo, com paciência,
e amamento, desconjuro, o natural.
Reconfiguro a partir da cena, entrelinhas,
que escrevem o honesto sem nem notar.
E sinto o poder ao ler cartas sinceras,
de uma rotina metódica que vira poeira.
Os segredos reagem ao toque certo,
as pessoas se escondem - se mostram.
E eu... bem, eu só conto as histórias
que o silêncio disse de olhos fechados.
Pois é nele que transcendem os desejos
e a verdade das coisas,
que ninguém sabe.
Nem mesmo você.
Douglas Ibanez
(15.06.2016 - 8h16)
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