Há um monstrinho enrolado manta, que cresce em palavras comidas, após descer pelo esôfago de quem escutou. Ele cresce todos os dias e se desmancha quando ninguém mais o chama... sem sua alimentação. Mas salienta, com atenção, que encontrou em si mesmo o centro do mundo e pede perdão por ser quem é, pois o maduro continua verde e as palavras bonitas são vomitadas para fora, como quem se preocupa, apenas, com uma digestão de vaidades regradas. Sem falas. E com uma dose retida de coesão.
Douglas Ibanez
(15.05.2016 - 23h41)
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