Se engrossa na ruela,
minha vida.
Tão sortida de vivências
que não ouso reclamar.
É como mar que vai e volta,
se pulando - se virando,
incontando
as benditas sortes,
que eu não sei.
Observo o trem partindo,
tem mocinha ali no trilho:
- Socorro! Socorro! - me diz ela.
Dá novela! E eu me encanto.
Me escrevo nas vontades,
como poesia que o pó se tornou.
Boto na cara - sou elegante.
Danço pelado e assim continuo
nascendo.
Morrendo do medo
de me vestir,
sem rir. E partir.
Para o acaso do atraso,
Da rima em cima da vida
e da pena da mesma.
Deixar-se.
Deitar-se.
De olhos fechados,
querendo viver.
Douglas Ibanez
(1.9.2017 - 1h49)
Happy Birthday, Doug!
Happy Birthday, Doug!
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