Pisei na terra. Os grãos afofaram o dia a dia
de meus pés cansados. Sobre a cabeça, a luz branca
onde o coronário transluz como alma sendo um vapor.
Eu olhei para cima.
Dancei sob a lua uma coreografia que era,
mas tão era que era apenas minha. Nem sua foi!
Entretanto, eu lhe dei cada oitava em passos largos,
sedentos por aquela fumaça tão bem-almada,
onde a terra ainda (...)
conseguia enxergar. Fechei os olhos, girei, rodei,
descobri o que era e larguei de mão - se soltou ao mundo
e voltou para mim. Me ajoelho, a terra brilhando.
Douglas Ibanez
(06.03.2018 - 14h43)
Um comentário:
Amei seu Dadear
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