quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Você, leia

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E naquele momento em que o fim lhe sorrir com simpatia,
Lembre-se, eu estarei aqui.
Quando a luz se apagar e a escuridão mórbida lhe der um abraço,
Lembre-se, eu estarei aqui.
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Ao correr da lágrima à procura de um afogamento piedoso.
O despertar do medo sob os pés calejados em rejeição,
Lembre-se, eu estarei aqui.
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Desesperada criança em noite de pesadelo insônio.
Mascarada morte perdida em eixo desintegrado, morto.
Tristeza parasita abandonada, no olhar da alegria,
Lembre-se, eu estarei aqui.
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Você, leitor desta poesia perdidamente perdida,
Vejo o brilho de sua aura em seus olhos remoídos.
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Sorria para o vento e a luz enquanto respira segundos de vida,
Alegra-te por onde está, sinta a paz saindo e entrando de seu corpo nu.
E quando tudo desaparecer, segure-se na escuridão também medrosa,
Procurem juntas a saída para ambos os vazios de cada uma.
Lembre-se, eu estarei aqui.
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E mesmo quando eu não mais estiver,
Lembre-se, eu estarei aqui.
Pois me transformo em alegria e em alegria me transformarei,
Para habitar a parte mais escura de sua alma,
Lembrando-lhe, eu estarei aqui.
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Douglas Ibanez
06/09/2011 - 12h30
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