sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Escuridão Mãe

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O cometa da meia-noite está de partida. Luz despede-se mais uma vez, a escuridão me aninha, me acalma e me recorda de sua partida. É triste seu abraço, mas sinto a pura luminância em meus braços, tocando minha pele com seu calor, desejando-me a exatidão improvável do acontecimento. Iluminado pelo inexistente em minha mente, a escuridão me entende, cuida de mim e me coloca para dormir, angustiante, desejando o ficar da iluminação imaginária de minha fantasia mais profunda.
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Douglas Ibanez
01:44 - 29/12/2011
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Vida

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Porque a vida brota de mim e a necessidade de cutivá-la me cativa, dia após dia.
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Amor às Palavras

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Converso contigo neste instante em um linguajar propriamente de uso ininteligível. Uma língua sem rumo, perigosa em seu formato. Curiosa. Formulada. Manipulada dentro daquilo que eu espero querer proibir em míseros segundos de vida que passo a cronometrar desde agora.
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Estou deixando as portuguesas letras do inglês latino para fora desta sopa de letrinhas maravilhosas. Meu serviço é do desconstruir, ao som de melancolias agudas de um alfabeto cheio de abecedários miraculosos.
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Quando falo, digo música. Melodias bailarinas de uma mente desvirtuosa. Respiro ao som de minha metáfora, uma expressão em nossa hipérbole, chorando oceanos de realidade na sinestesia invertida do papel preto colorido.
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Antagonismos de uma vida sorrateira, confusa como esta coisa desde já muito criada. O pouco do beber me reafoga neste mínimo momento. Deleite da palavra certa, a vida curiosamente sobreposta em letras paragrafais do universo silábico de meu gosto.
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Confusa. Suculenta. Definitiva sem volta com uma ida turbulenta ao paraíso versal do imaginário psicótico do amor às palavras. Enlouquente ecoante. Trovador entusiasmático. Minha sabedoria sabe de sua falta de entendimento neste instante, mas compreenda que em meu amor pela psicodelia paradoxal, não existe neste mundo outra coisa mais bem realizada que uma palavra de gosto muito bem realizada e singelamente trabalhada em seu profundo ego.
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Douglas Ibanez
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Você, leia

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E naquele momento em que o fim lhe sorrir com simpatia,
Lembre-se, eu estarei aqui.
Quando a luz se apagar e a escuridão mórbida lhe der um abraço,
Lembre-se, eu estarei aqui.
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Ao correr da lágrima à procura de um afogamento piedoso.
O despertar do medo sob os pés calejados em rejeição,
Lembre-se, eu estarei aqui.
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Desesperada criança em noite de pesadelo insônio.
Mascarada morte perdida em eixo desintegrado, morto.
Tristeza parasita abandonada, no olhar da alegria,
Lembre-se, eu estarei aqui.
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Você, leitor desta poesia perdidamente perdida,
Vejo o brilho de sua aura em seus olhos remoídos.
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Sorria para o vento e a luz enquanto respira segundos de vida,
Alegra-te por onde está, sinta a paz saindo e entrando de seu corpo nu.
E quando tudo desaparecer, segure-se na escuridão também medrosa,
Procurem juntas a saída para ambos os vazios de cada uma.
Lembre-se, eu estarei aqui.
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E mesmo quando eu não mais estiver,
Lembre-se, eu estarei aqui.
Pois me transformo em alegria e em alegria me transformarei,
Para habitar a parte mais escura de sua alma,
Lembrando-lhe, eu estarei aqui.
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Douglas Ibanez
06/09/2011 - 12h30
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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Avada Kedavra? Não, Wingardium Leviosa!

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É engraçado falar o que falarei hoje porque nunca vim aqui, neste nosso espaço que é O Cronista para falar sobre este assunto antes. Se falei foi pouco e se foi pouco, agora será único e eterno, como sua história.
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Neste dia 15 de Julho, sexta-feira, estreia nos cinemas brasileiros Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2. O filme é o último de uma das maiores séries cinematográficas da história. Clássica. Mágica. Inteligente e acima de tudo inesquecível.
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Harry Potter começou há 10 anos atrás sendo o garotinho com um raio na testa que dormia debaixo da escada. Eu o detestava. As meninas de minha sala adoravam e davam seus gritinhos e eu não gostava disso. Achava uma coisa chata, sem graça. Nunca nem tinha lido o livro nem visto o filme.
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Mas isso mudou. Comecei logo no início da série, depois desse momento de raiva, a ser fã e a me aventurar neste mundo mágico que é Harry Potter. E acredite, isso me mudou e me ajudou a ser quem sou hoje. Viadagem? Frescura? Coisa de Nerd? Coisa ridícula? Que acha isso, eu não ligo.
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Harry é muito mais além de uma simples história sobre um menino bruxo contra o mau. Ele nos revela a importância do amor, da amizade, do necessário para ser uma pessoa íntegra. Ser forte. Ser verdadeiro e ser humano além de tudo. Saber que em certos momentos precisamos escolher o correto no lugar do mais fácil, por pior dor que isso nos cause.
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Além do que, Harry Potter também é sociedade, crítica social. O modo como o Ministério da Magia é colocado, governa e manipula toda uma sociedade é um exemplo claro do que acontece no mundo real, em nossa simples realidade de trouxas. J.K. Rowling não fez um livro, ela criou um novo mundo.
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Por mais best-seller que seja o livro, é preciso que nós saibamos o que retirar para nossas vidas de cultura. É nossa missão absorver aquilo que pode ser absorvido. E isso eu fiz.. e como fiz. Das frases que me marcaram ao longo desses 7 livros e 8 filmes, algumas me abriram caminhos e me ajudaram a ser quem sou hoje.
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"São as nossas escolhas que revelam o que realmente somos, muito mais do que as nossas qualidades."
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"Para uma mente bem estruturada, a morte é apenas uma aventura seguinte."
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Foi Harry que me impulsionou a descobrir minha paixão extrema por leitura, sabiam?. Assim como milhões de jovens, eu comecei lendo HP, que tem seu número considerável de páginas, e assim fui descobrindo o prazer e o amor nas páginas brancas de livros diversos além daquele universo. Descobri que ler é a mais única paixão, compartilhada individualmente entre você, você mesmo e seu livro.
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E foi com ele que descobri que gostava de escrever! Eu escrevia (escrevo) fan-fics de HP. E nisso o oceano de possibilidades se abriu para mim. Descobri que, este dom ia além de Harry Potter, era algo meu e que se encaixaria em qualquer lugar, qualquer tema, em qualquer momento de minha vida. Era o que eu de melhor fazia e o que melhor me traduzia.
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Livros. Filmes. Trilhas Sonoras. Harry Potter deixará seu legado. Uma das séries de cinema mais marcantes do mundo e que chega ao fim neste dia. Algo que marcou uma geração. Um mundo inventado e real em nossas mentes que se fixa em mim.
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Este post hoje é nada mais do que um agradecimento. Obrigado J.K. Rowling por fazer parte de minha vida e me dar de presente uma história que me ajudaria a construir a louca engrenagem que roda em minha mente. Obrigado Harry Potter por existir em minha infância e adolescência, por me fazer acreditar que Luz e Trevas existem em todos, cabendo apenas a nós escolher qual é o mais importante, qual é o mais correto. Obrigado.
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Para mim, por mais que eu fique triste de não esperar ansioso por um filme novo, ou preparar minha camiseta e boné HP para a estreia e ter toda aquela agitação e transformar o primeiro dia de exibição do filme em um evento, Harry Potter não acaba com este último filme, ele está aqui, eternamente em mim e continuará, crescendo, para sempre.
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Harry Potter não está recebendo seu Avada Kedavra e acabará. Mas sim seu Wingardium Leviosa, para flutuar o mais alto possível, se mantendo no alto para todo o sempre. Não recebi minha carta de Hogwarts de uma coruja aos 11 anos, mas sim quando li ou assisti pela primeira
vez Harry Potter.
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E não se esqueçam, para todos os tristes, Hogwarts sempre estará lá para quem realmente precisar dela.
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É com grande alegria e tristeza (sentimento agridoce não?) que me despeço de vocês neste post. Provavelmente neste momento estarei sentado em minha poltrona do cinema assistindo na Pré-Estreia, pela última vez Harry Potter. Desculpem-me a todos que não gostam ou acham isso uma tremenda besteira, mas para mim é um marco em minha vida eu precisava dizer este Obrigado.
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Noite.
Nox.
Desaparata.
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terça-feira, 5 de julho de 2011

Melodia

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Estou morto. Mas a morte é minha maior poesia. O tempo voa, se desespera em correr ao encontro do fim. Feche os olhos, sussurre em meu ouvido o que você vê no escuro de seu próprio limite. O piano toca e minha alma dança. Minha melodia, minha maldição. Abra sua mente, sinta o cheiro do poder que tem em seu coração. Explore suas asas, encontre a pureza do céu. Viva seu maior dom chamado de vida. Eu continuarei aqui, a sua espera, treinando a valsa que dançaremos para lhe tirar todo o medo e qualquer preocupação. Viva. Eu morrerei contigo.
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Douglas Ibanez

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Espetáculo Terrorífeco

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O terror no olhar alheio ao meu insépto desrregulado me diverte. É praticamente um jogo blefático em que analiso as expressões orgânicas de cada um diante de minha agonia.
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Olhai-me espectador de amarguras. Assista ao desapego mundano de um corpo que psicografa suas próprias fúrias destrutivas de qualquer efusão. Se deleite com minha fissura pelo incompreendido e nunca mais volte para aquilo que chamas de lar eterno.
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Estou rindo de seu desespero enquanto bate palmas ao meu dueto desfigurado de uma alma sedenta. A plateia me deixou à deriva da vontade sem volta da bifurcação da mentalidade oca de meu existir. Palmas para o bizarro. O espetáculo termina e a plateia já pode ir embora.
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Douglas Ibanez
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sábado, 21 de maio de 2011

Sozinho

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Solidão? Não. Apenas o silêncio alheio de um cotidiano que faz sofrer. Solidão? Não, solitário. Vivo a mim mesmo. Amo quem sou. Sem paciência para o silêncio esta noite. Me abraçarei em tristeza profunda. Solidão? Talvez. Eternamente.
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terça-feira, 17 de maio de 2011

Kerli diz.. praticamente sobre mim:

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"A vida é minha criação
É o meu melhor amigo

Imaginação
É a minha defesa
E eu vou continuar caminhando
Quando o céu está cinzento

Aconteça o que acontecer
Significava a forma como foi"
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(The Creationist)
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domingo, 8 de maio de 2011

Mãe

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FELIZ DIA DAS MÃES
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terça-feira, 3 de maio de 2011

Contraste

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A rua era escura desde muito antes, praticamente vazia, se não fossem pelos cães latindo aos desesperos de dentro de suas casas aparentemente abandonadas pela luz, Maria poderia se considerar sozinha.
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Aos largos passos em quinze centímetros de salto de sapato bem comprado com dinheiro duro, a jovem de coração puro se mostrava atenta ao seu redor, preocupada com o que poderia surgir a cada sombra de cada esquina.
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A subida era densa, o medo se revelava nos olhos azuis de Maria. Os cães continuavam a berrar maníacos, algo como um aviso de perigo, eles sentiam o cheiro da podridão mundana. Movimento. Barulho de papel. Uma sombra brotando de outra. O terror dentro do coração de Maria.
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O homem surgiu de modo silencioso. Negro como a noite retirou seu chapéu em respeito a dama. Maria paralisada. A cor do ser era um sinal, seu interior era negro como sua pele, a maldade brotando por seus olhos escuros.
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Um estupro ou uma morte lenta, eram os únicos pensamentos de Maria, além da sensação do estômago criando vida. Atingindo uma velocidade considerável, marchou dali em direção a avenida, despistando o negro homem, o homem negro.
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Dois passos e meio, a felicidade encontrou Maria. Outro homem, dessa vez mostrando sua alma branca em sua pele clara, os cabelos louros bem alinhados, um sorriso cortejante de quem entende do mistério que cada mulher guarda em si.
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Uma luz e algo gelado em seu abdômen. O vermelho brotando em beleza do vestido de Maria. Sorrindo-lhe com simpatia, misturada a loucura de seus olhos, o homem lhe deu um beijo de despedida. Levou-lhe a bolsa e os documentos, nenhum dinheiro lhe serviria, já que esse nem existia.
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Os latidos cessaram em luto ao silêncio. Um gato surgiu do nada repentino, seu pêlo negro trazendo a sorte outrora abandonada. Lambidas frígidas no sangue de Maria agonizando, a morte lhe buscaria com um pequeno memorando.
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O preconceito é seu preceito, o julgamento da alma alheia. Uma escolha que foi feita, uma ampulheta de areia. O seu viver e seu morrer, caminhando lado a lado, entre um negro e um branco, o seu grito abafado.
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Maria, pobre Maria.
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Douglas Ibanez
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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Noite de Suicídio

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As vezes eu me canso de tanto viver. Fecho meus olhos no escuro da madrugada esperando morrer por somente um segundo, para poder descansar de todo pesadelo que se sonha acordado. Repousar na falência mundana da escuridão. Não pensar em nada. Não viver coisa alguma. Apenas desaparecer. Deixar de ser. Não sou suicída, sou apenas um mero cansado, um pobre coitado, pedindo perdão. Viver é uma arte e sou um artista. Acredite. Só quero acordar de uma morte tranquila, com o descanso nos olhos, a paz no coração.
Douglas Ibanez
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domingo, 24 de abril de 2011

quarta-feira, 20 de abril de 2011

E Se..?

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Você já pensou sobre o SE de sua vida? Aliás, existe algum SE nela?
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Outro dia estava lendo um livro (um bom livro já adianto) em que este assunto foi levantado. Claro que de forma bem sutil, sem nenhum tipo de maior importancia, já que a história estava tomando outros rumos, mas acabou me deixando realmente intrigado sobre.
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Isto sem um nome determinado, ao qual eu e meu amigo livro lido chamamos de SE, consegue beirar o limite do perigo. São aquelas situações em que, por algum motivo, seja ele qual for, precisamos fazer uma escolha, tendo que optar em ter um lado enquanto se desapega do outro.
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Obviamente existem diversos desses SE ao longo do tempo, mas alguns deles são tão cruciais e de um valor tão importante que são capazes de mudar uma vida inteira, o trajeto de sua vivência a partir da escolha. E é neste exato ponto em que nos perguntamos, e SE..?
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Escolhido, seguido, mostrado, contado, feito.. tantas coisas poderiam ser diferentes com este bendito SE. Tantos caminhos poderiam ter se cruzado, desalinhado, descido, subido e escorregado.
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Confesso que vasculhei meu passado, em busca de um valioso SE que realmente tivesse custado minha vida de hoje, caso tivesse sido escolhido anteriormente. Talvez eu tenha achado, talvez nem tenha sido tão importante assim.
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Aliás existem as torturas. Pois é, imagine, viver para sempre dentro dessa condição, de lembrar do passado pensando em como tudo poderia ser diferente se aquilo tivesse acontecido. Ou não, quem sabe? Quem vai saber? Ninguém.
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Não se pode viver no SE. Não se deve. Viver um presente que poderia ter acontecido é viver uma ilusão inexistente de uma tentativa de ser feliz. A felicidade é encontrada no que acontece e não no que poderia acontecer.
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Mas ainda assim, a tentação do pensamento é grande. Uma viagenzinha ao nosso SE mais poderoso nem sempre é tão ruim. Por vez, ele pode ser muito mais esclarecedor do que se imagina. O SE pode ser sua tortura, seu alívio, apenas um passado distante e um futuro difuso.
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Saibam dosar suas viagens
mais sombrias ao seu íntimo denso.
Qual é o seu SE?
Espero que tenham gostado.
Um grande abraço pessoal.
Até mais!
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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Cioran diz:

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Existir é um hábito que eu não me desespero em adquirir
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domingo, 10 de abril de 2011

Agoniado

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Ás vezes olho para o espelho que reflete o mundo em vivemos no dia de hoje e me pergunto se a natureza do ser humano pede socorro por uma salvação dela mesma, perante aquele que sangrou sua alma ou se clama pelo perdão de ter destruído uma parte de um futuro que poderia ser diferente, mas continua se desmanchando em sangue e morte, sem nenhum tipo de misericórdia. Um pedaço de si mesmo. Doze pedaços de Deus.
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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Pecados

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Preguiça que toma conta de meu fraco corpo,
Volte ao seu lugar de primeira origem.
Deixe me viver o que devo, o que posso, o que sofro,
Sem o arrependimento de me arrepender outrora.
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Luxúria que toma conta de meus sexuais assassinos desejos,
Volte para o vermelho de onde seu estupro floresceu.
Deixe me pensar na perdida puresa vivida sem jeito,
Que um dia existiu e me enrubeceu.
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Vaidade que toma conta de minha única bifurcada imagem,
Volte para o espelho de onde nunca deveria ter saído.
Deixe me respirar quem eu sou em minha real essência,
Olhar-me para dentro e entender que este sou eu.
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Gula que toma conta de minha devorada boca,
Volte para a fome cujo nome é seu verdadeiro lar.
Deixe me vazio ao necessário do que necessito,
E se torne tranquila quando alguém novamente chamar.
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Inveja que toma conta de minha obscura alma,
Volte para seu leito um dia chamado de inferno.
Nunca retornes em sua personificação sem calma,
Sussurando na loucura o que torna um coração incerto.
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Avareza que toma conta de minhas desnobres escolhas,
Volte para sua maior falta de riqueza espiritual.
Engula o que lhe é de importância sem ser importante,
Afogue-se no medo de perder o que de menos tem de essêncial.
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Ira que toma conta do mau mais cruel oculto em mim,
Volte para as profundezas de qualquer algo sem ser eu.
Livrai-me da discórdia ocorrida em meu maior pesadelo sem fim,
Transgride as regras de minha cólera, chora e me separa do meu.
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Pecados que tomam conta do que me tornei neste momento,
Voltem pelo mesmo sentido pulsante em que vieram.
Escondam a sustentação de minha humanidade por mais um bater de sortilégio,
Vivam na medida do controle do que devo,
Nas possibilidades daquilo que me deram.
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Douglas Ibanez
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sábado, 2 de abril de 2011

Curiosidades de Um Prostíbulo Biológico

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Você sabia que na África os rinocerontes deixam alguns pássaros nativos pousarem em suas costas enquanto eles vivem a vida andando por aí?
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Pois é, isso se deve ao fato de que esses pássaros se alimentam dos parasitas existentes nos rinocerontes, já que os mesmos não tem como tirar os tais bichinhos. Eles deixam que os pássaros façam isso por ele. Enquanto um come, o outro se livra de carrapatos e colegas. Uma ajuda mútua.
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Aah! E você também sabia que os crocodilos, predadores naturais, não comem os pássaros que ficam em suas bocas enquanto eles ficam com elas escancaradas tomando sol?
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Exatamente! Isso, ocorre devido a ajuda que um dá ao outro. Crocodilos não tem como retirar os restos de comida de seus dentes, não alcançam. Deste modo, deixam os pássaros fazerem isso, pois os mesmos se alimentam destes restos. E se por um acaso algum crocodilo de bocona aberta ser sacana, picareta e comer a pobre ave, toda o grupo de crocodilos o abandona, pássaros não voltam mais e ele provavelmente morrerá sozinho e com a boca podre. Um ajudando ao outro.
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Agora o que aconteceria se os pássaros resolvessem comer mais do que os bichinhos do rinoceronte? Se descobrissem algo mais, digamos, saboroso em seu corpo volumoso, cinzento e forte e resolvessem dar aos outros animais em troca de alguma coisa qualquer? Imagine, o comércio aéreo de rinocerontes!
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E se o crocodilo matasse o pobre pássaro numa armadilha? Fizesse disso um necessário hábito de sobrevivência, sem cansar, vendo a atitude como forma de comida fácil e todo o resto do grupo lhe desse apoio e fizesse o mesmo?
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A natureza deu um pouco de si para o homem sobreviver. O homem viu que era bom, usou, reusou, abusou e vendeu. Transformou a vida em mercado. O equilíbrio foi quebrado. Não existe mais ajuda de natureza para homem e de homem para natureza, apenas a exploração é o que existe. O dinheiro quem manda. A prostituição do meio em que vivemos.
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No fim, o rinoceronte morreria infestado de carrapatos parasitas sem ter quem resolvesse este chato problema. O crocodilo morreria pela boca, por aquilo que usou para destruir quem mais lhe ajudava. De mau hálito e sem ninguém para ajudar. Já os pássaros, não teriam o que comer e iriam sumir, um por um. Ninguém mais sobreviveria. O ciclo foi destruído.
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Reflita.
Abraço.
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sexta-feira, 1 de abril de 2011

O Cronista chega ao seu fim..

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MENTIRA!
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Pois é, idiotice, eu sei.
Mas não resisti a esse dia, sempre fui fã de 1º de Abril. ^^
Bem, até amanhã pessoal com uma postagem mais interessante.. rs.
Abraço e um bom começo de mês!
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sábado, 26 de março de 2011

Aliás..

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Ser eu é a experiência mais interessante, insana e deliciosamente perturbada que já vivi. E sou incrivelmente feliz por isto.
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Douglas Ibanez
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segunda-feira, 21 de março de 2011

Bárbaro e Violento

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Foi quando então me olhei no espelho e percebi o que havia feito.
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Eram seis da manhã e eu me sentia completamente revigorado em um desejo assassino de matá-la. Não me julgue, pois esse tipo de coisa me ocorre com frequência, pelo menos uma vez por semana quando estou de bom humor.
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Não que eu goste do que faço, mas necessito para que seja bem visto. Pois é, acredite, as pessoas gostam da morte, pelo menos desse tipo em especial, a qual eu considero a mais doentia. E digo isso por experiência, levando em consideração o que acabei de fazer.
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Confesso que gostava de sua imagem. Era séria enquanto madura, levemente atrante para o lado mais irresponsável de ser. Uma elegante morena marcante em minha vida mas que de acordo com a posição solar me seduzia, ligeiramente, sendo uma ruiva rara e de descrição selvagem.
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Eu a amava, mas a vontade de matá-la foi maior naquela manhã. Não havia outra maneira. Era minha obrigação. Peguei a arma do crime com pressa, não havia tempo, aquilo precisava ser feito de imediato. Já estava quase banhada por completa, minutos anteriores minhas próprias mãos lhe passaram o sabonete por todo o corpo delgado. Era o momento, o único.
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Cortei em primeiro instante, esperando por uma dor que não veio. Ela me olhou incrédula. Uma segunda vez mais profunda e o sangue brotou de dentro. O trabalho havia começado, meus olhos injetados alcançando a loucura do espasmo máximo do possível. Era terrível. Era delicioso.
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Ópera em meus ouvidos. O sangue espirrava pelo banheiro. Lentamente eu ouvia seus gritos mudos se desfarelando pelo resto de vida que ainda tinha. Eu a matava. Ela clamava por misericórdia. Sorri. Cortei. E o sangue mais uma vez lavou minha alma cheia de necessidades mortais.
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Um último olhar ao deixado para trás e ela se foi. Consegui ver seus restos ao meu redor. Foi doente, foi monstruoso. E o reflexo refletia minha verdadeira face, muito mais bela após a carnificina. Mais jovem, mais experiente e por completo mais assustador.
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Foi quando então me olhei no espelho e percebi o que havia feito. Um corte e uma gota de sangue, apenas uma consequência de um barbear tão se jeito.
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Douglas Ibanez
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quarta-feira, 16 de março de 2011

O Proibído

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HAHAHAHA!
É nessa hora em que vocês se perguntam - o que diabos este garoto começa um texto rindo? - e entendem que coisas sãs não devem passar pela mente do próprio. Claro que eu não sendo são como deveria ser (dou um doce quem for são por completo), não dou risada assim, repentinamente (mentira, dou sim), na verdade, tudo tem um contexto (na calçada principalmente onde geralmente eu começo a rir simplesmente por rir).
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Eis então que então te pergunto, caro leitor assíduo e não assíduo desta localidade mundana: PROIBÍDO É MAIS GOSTOSO? (Como assim José?).
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Vou explicar. Todo mundo conhece este ditado e creio eu, se estiver crendo errado me corrija, que também todos já usuram e abusaram desta condição "gostosa" da quebra do lacre da proibição. Quem nunca fez isso?
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Vejam eu por exemplo. Escrevendo este texto em lugar que não posso. Não conto, não digo onde (curiosidade cantando ópera agora que eu sei) mas posso dizer que a sensação é muito.. interessante. Para ter noção, as ideias surgem aqui como calor no deserto, proibição efetiva, concordam?
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Querendo ou não, o ser proibído acaba nos levando a outro nível de auto-conhecimento. De saber do que somos capazes, do que acaba surgindo em nós nesta situação e como conseguimos lidar com esta condição atentada dentro da gente.
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Levante a mão quem já gargalhou dentro do elevador sem motivo, ou algum filho que começou a chorar escandalosamente dentro da igreja. Velório. Coisa chata. Mas tem gente que não se segura! Proibições que não são ditas, mas temos consciência delas em nosso íntimo, este mesmo querido que nos faz quebrar as regras que nossa própria cabeça colocou (conheço gente que vê a mãe caindo, se machucando, mas não consegue deixar de deitar de rir do acontecido), (esse não sou eu).
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A gostosura do proibído é uma fartura, um banquete medieval aos olhos do nosso próprio ego. Desafiar o que nos restringe sem que ele saiba disso. Fazer o que não se pode para mostrar a si mesmo que é possível, alcansável enquanto se tem o prazer de sentir o perigo de ser pego a qualquer instante.
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Proibir é bom. Controlar a proibição que te cerca é melhor ainda. Depois de tudo então, eis que a pergunta se retorna: O PROIBÍDO, PARA VOCÊ, É MAIS GOSTOSO?
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Torço para que reflitam.
É proibido comentar (psicologia reversa).
Sintam o gosto de quebrar.
Agora acho que entenderam a risada no princípio (não, não entenderam, ok).
Espero que tenham gostado.
Um grande abraço a todo mundo.
Até mais logo ver.
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sexta-feira, 11 de março de 2011

Próxima Estação: Sé

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São Paulo, Estação da Sé, 8h30 da manhã, pessoas contra horários, o caos. A chegada do trem justificando mil atitudes, a correria de um motivando a correria de todos. O homem de terno cinza aparece pela plataforma, pula com pressa pela porta semi-aberta, semi-fechada. Sua maleta, muito bem resolvida em couro legítimo, acerta as costas da mulher gorda com sacolas de hipermercado pelo chão, causando uma grande confusão.
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Um xingamento. O homem retruca a falta de educação familiar. O espaço era contido e muito mais do que apertado, como diz a física, dois corpos não ocupam o mesmo lugar. O vizinho da Dona defende sua gordura, a criança ao lado mostra o caos para sua mãe. "Ah filho, estou acostumada", diz ela confortavelmente acomodada em seus 2 centímetros de barra reguladora de gente.
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O apito toca. Usuário que poderia ter ser matado em outro horário na linha. A curiosidade nos olhos alheios pela situação alheia. A briga continua, algumas risadas, algumas caras feias, um casal às carícias no fundo e mais os espantados surpresos por nunca terem visto tanta coisa em tão pouco lugar. São Paulo, Estação da Sé, 8h31 da manhã, pessoas contra horários, o caos. O apito toca, a porta se fecha, o trem se despede.
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Douglas Ibanez
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terça-feira, 8 de março de 2011

Mulherada

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FELIZ DIA DA MULHER
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Vocês merecem..
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sexta-feira, 4 de março de 2011

Veneno Carnavalesco

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Bom Dia a todos meus queridos!
Hoje, o que significa algumas semanas atrás, por que provavelmente escrevi isso bem antes de publicá-lo, tive um abatimento em minha mente cheia de nuvens e resolvi fazer algo um tanto problemático, afinal, ao fazer uma crítica, opiniões sempre se divergirão, mas fazer uma crítica no começo do ano ao CARNAVAL é quase que um suicídio.
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Não sejamos tão dramáticos. Muita gente que conheço não curte a festança e basta ler algo contra que se satisfaz pelo dia inteiro. Isso se deve ao fato, creio eu, de que muita gente por aqui curte outros tipos de coisas, que automáticamente se ligam a mim e a todo o restante.
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O fato é que, falar mal do Carnaval virou praticamente uma moda (isso mesmo produção?), aderida por muitos e muitos pelo Brasil inteiro. O porquê disso? Sinceramente não sei. Mas o que vou falar hoje é mais um sentimento do que propriamente algo contra.
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Carnaval é festa, alegria (putaria), diversão.. resumindo, a farra do boi completa. E é, além disso, a maior festa brasileira, admirada por tantos e por todos lá de fora, um exemplo e um estigma do nosso Brasil.
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Mesmo com tudo isso, eu nunca fui fã de Carnaval. Em épocas mais remotas (falou o idoso) eu até tentava ficar a noite toda acordado, comendo amendoim torrado, para ver todos os desfiles das Escolas de Samba de São Paulo. Mas hoje, vejo aquilo que posso com sempre o mesmo motivo, ver até onde chega a criatividade da escola de reproduzir tal tema do desfile.
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Acabo ficando admirado e intrigado com certas coisas, confesso. Contudo, após este momento passar, é como se nada tivesse existido.
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Não sei quanto a vocês, mas eu sou saudosista de algo que nunca vivi. É. Eu sinto falta dos tempos em que Carnaval era comemorado na rua. Com todos fantasiados de verdade, pierrô colombina, fada, mago, pirata, mágico, e não com um tapa-sexo do tamanho de uma unha que chamam de Fantasia.
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Desculpe mais uma vez, percebam que isso não é algo contra, algumas roupas do Carnaval são lindas, mas, ainda assim, não as considero fantasias, apenas um glamour de jóias colocadas sobre o corpo com penas de animais verdadeiras (isso eu sou contra).
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Não se tem mais a tradição de se sair na rua, todos vestidos, homem de mulher, mulher de homem, cantando marchinhas a lá Olha a Cabeleira do Zezé, jogando confetes e serpentinas. O samba dominou. A roupa diminuiu (sumiu). E a velha e divertida tradição se foi.
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Claro que existem lugares que fazem festas do tipo, não são tão difíceis de serem encontradas, mas o que se perdeu foi isso ser a peça principal, o gosto real. A diversão deu lugar a malícia e ambas, aparentemente, andam juntas, embora para alguns, não.
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As vezes olho para alguma novela antiga em que se mostra este tipo de Carnaval e sinto uma vontade enorme de me transportar para lá. De viver o que não vivi. Me lembro de minha avó, bisavó contando.. era tudo tão animado!
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Mas, de qualquer forma, o Carnaval 2011 está aí. Samba, festa e alegria (já disse putaria?). Então, já que tem que ser, por que não se divertir com o que se tem, certo? Sem se esquecer, também, do Carnaval do Nordeste que, pelo que me dizem, é MARAVILHOSO!
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O Pierrô um dia chorou por não existir no coração da Colombina. Hoje ele chora por não existir no coração de mais ninguém.
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Bem pessoal, é isso.
Espero que tenham gostado.
Digam suas opiniões e acima de tudo, sejam felizes!
Quem curte o carnaval, se divirta, tenha juízo, camisinha e moderação na bebida!
Tirando essas precauções, podem cair na gandáia!
Abraço!
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Alalaô.. ôô.. ôô.. mas que calor.. ôô.. ôô..
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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A Cerva e a Vide

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A nós aqui estamos para uma fábula e nada mais. Algo que veio, que vai e que fica na nossa vida passada. Escolhi esta aqui, como um exemplo de cuidado, não cuspa no prato em que comeu, agradeça ao amigo, seja educado. Agora vamos a mais uma Fábula de La Fontaine. Espero que gostem, espero que apreciem.
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A Cerva e a Vide
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Estava entre umas parras escondida
Uma cerva, que vinha perseguida
De uns que andavam à caça: iam passando,
Sem que a vissem: a néscia imaginando
Que estava já segura, foi comendo
Umas fôlhas que a estavam defendendo.
Êles viram bulir, e suspeitaram
O que era; deram volta, e a mataram:
Ela explicando diz: "Justo castigo
Que ofendi quem serviu de meu abrigo!"
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Couto Guerreiro
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Bem, é isso pessoal.
Espero que tenham gostado
e que sirva de lição e conceito para algum feito!
Abraço a todos e até loguinho mais!
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Tapa na Cara

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Cara de pau, sem graça esse garoto.
Verdade, verdade, sei bem disso.
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Sacanagem o que está fazendo, desaparece, nem dá ar da graça e ainda volta como se nada tivesse acontecido.
Realmente, uma puta falta de sacanagem de minha parte.
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Tenho pena de você, isso sim. Descompromissado!
Concordo plenamente contigo. Responsabilidade passou longe daqui.
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Nunca mais nem comentou os Blogs que visitava antes.
Triste, eu sei.
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Ok, tudo bem, já entendi o recado. Podem me amarrar no pau de arara e tacar a chibata em mim, eu aceito isso e meu coração continua intacto (tentativa de manter um humor perante a raiva).
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Pois bem pessoas comentadoras e não comentadoras deste exclusivo e semi-abandonado (maltratado, machucado, sofredor) Blog. Hoje venho em uma missão muito maior do que qualquer outra que busca a Paz Mundial (Misses, cuidado com a coroa!), estou em uma missão de reconciliação.
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Entendi, vocês devem estar pensando - vá para o raio que o parta com sua reconciliação - e eu confesso que entendo perfeitamente esse sentimento (já tive coisas do gênero) o bastante para fazer um pedido (dou a cara), um pedido de perdão (levei o tapa, PLAFT!).
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Perdão pelo fato de ter ficado um tanto ausente nesses 2 meses aqui no O Cronista e, obviamente, em tantos outros em que sempre estive participando. Postei com maior dificuldade, menor frequência e comentários então, nem se fala. Resumindo, chutei o saco do lixo para dentro de casa (como?).
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De qualquer forma, venho aqui hoje, sabendo que não é a primeira vez, para pedir desculpas a todos vocês, meus caros, caras, baratos e baratas (cuidado Douglas). Começo de ano é sempre um momento de impulso, não gosto dele, confesso, a preguiça é sempre um fardo até o Carnaval, tenho sempre que lutar contra ela.
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Além, é claro, de alguns problemas que tive e me deixaram um tanto preocupado para não poder postar nada para vocês, o que é e foi um erro.
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De todo fato, minhas desculpas estão pedidas e digo que sinto muito por minha ausência realmente. A partir de agora vamos voltar no ritmo e colocar o barraco aqui em ordem, com os pauzinhos levantados e a tenda bem fixa! Mas para isso preciso da ajuda de todos vocês, afinal, como sempre digo, este blog e talvez quase todos, não seria nada sem vocês, que lêem e comentam.
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Por isso, vamos dar as mãos (um, dois, três!) e vamos caminhar de volta para este mundinho escuro e datilografado de O Cronista, ok?
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Obrigado a todos!
Agora, posso dizer, até mais ver.
Já já posto algo novo, não demorarei.. ^^
Então, um abraço a todos e vejo vocês em breve!
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Não sei se acredito neste rapaz, me parece convincente, mas tenho minhas dúvidas.
Acredite, te peço!
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Desculpe. Mas não confio em pessoas com menos de 1,70m.
Eu tenho 1,72 ¬¬'
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Veremos o que sairá disso, o cheiro me parece bom, quero só ver.
Cheirando a Macarronada com Queijo!
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Vamos lá! Te espero logo mais!
É assim que se fala colega!
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Carlos Drummond diz:

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Há certo gosto em pensar sozinho.
É ato individual, como nascer e morrer.
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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Morri

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Tirei forças de uma morte,
Que me ocorreu manhã bem cedo.
Mortificado a cada segundo parado,
Do sonolento pesar da solidão.
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Santa madrugada formosa,
De espíritos formou-me a tristeza,
Frutos do triste sono de uma alma calejante,
Amargura alimentada pela voz da perdição.
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O eco voa em prateado soturneiro,
Encontrando na noite uma paixão perdida,
Problemático o fim das contas dessa história,
Quando tudo se vai e a foice anuncia partida.
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O pecador que me alegra está caído,
Pobre homem, morreu hoje cedo esta manhã,
De uma morte que ninguém sabe o motivo,
De uma vida a qual deixou de ser sã.

Douglas Ibanez
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