sexta-feira, 12 de março de 2010

Inspiração


Todo dia me pergunto, qual o limite que divide a sanidade da loucura. Talvez seja uma corda, trançada a outras duas com a força necessária para segurar um navio e não deixar que o insano navegue pelos mares e males profundos de uma mente adocicada.

Ainda assim, pode existir uma fina linha turva, de seda extraída direto do bicho, tilintada de marfim e molhada ao som do calejado orvalho da manhã, que costura o louco com o inlouco, enquanto mescla seus tecidos de segunda mão, transformando toda sua insanidade normalizada ou normalidade insana em uma psicodélica colcha de retalhos para aquecer o nosso são.

Mas é claro que isso é subjetivo. O espelho da reflexão contrária pode refletir o mundo enlouquente inexistente de nossa mente difusa ao mesmo tempo que nos permite um escape de um mundo sem barreiras, onde as maravilhas acontecem e os relógios correm no sentido contrário, enquanto o tempo parece não passar. Ele corre, corre e corre, como se estivesse atrasado para um chá das cinco ou das seis, mas ainda continua parado em sua loucura habitual de tecido azul profano e lívido.

Ah! Como eu queria nadar nos mares prateados do mundo espectral de um espelho sem fim. Descobrir as verdades guardadas e as mentiras infiltradas em suas aparências reais da mente humana. Me banhar de confusão e mergulhar no proibido oculto da realidade absorvida e de sua verdadeira face desmiolada, enquanto me enxergo do outro lado, olhando e pensando enquanto questiono sua real existência.

Todos nós temos a opção do retorno, que nos protege do perigoso infinito de destruição. Pode ser aquela corda trançada, louca e insana, que nos salva do prazeroso afogamento nos mares dos males internos do nosso ser. Ou a linha fina de fada que nos trás a superfície e nos dá o verdadeiro ar tingido de vermelho que nos carrega pela vivente imensidão.

Mas o que é uma vida em segundos espelhados, senão apenas o encontro de seu olhar carente com a solidão de teu eu. O vago irrespirável que se traga para fora como uma fumaça de cor desconhecida, impregnando em nosso ser e tornando aquilo que algo misterioso nos diz que é.

Sabe, nadar nos sete oceanos do incerto em busca de respostas para o impossível não é tão necessário quanto o beber de suas águas e trazê-las para a realidade morbidante de uma vida sem imaginação. Seca, dura e totalmente desigual por suas igualdades.

Douglas Ibanez


segunda-feira, 8 de março de 2010

Uma Rosa para uma Rosa

Bom Dia Pessoas!
Estamos aqui hoje para um post um tanto especial, pois como todos sabem, hoje é o Dia Internacional da Mulher, aquele dia cheio de rosas vermelhas e presentinhos caseiros feitos na escola para dar às tão queridas mulheres.

Sabe, preciso confessar uma coisa, vocês mulheres são bichos muito complicados, sério. Nós homens penamos para entender seus pensamentos e modos de agir, sem contar naquilo que prestam atenção e que nós, homens, nem ligamos. Se existe algo de complicado neste mundo, eu diria a Mulher (momento Douglas sendo apedrejado).

Mas sabem, antes de qualquer coisa, mesmo sendo complicadas as vezes, nós homens, não existiríamos sem vocês. E isso em todos os sentidos, eu disse todos. Se não fosse uma mulher ficar grávida e nos parir, onde estaríamos hoje? E como seria o mundo só de marmanjos peludos e sem nenhuma mulher? Que horror!

É fato. Escritores de todas as gerações admiram a mulher e as tem como uma inspiração para suas obras e pensamentos. E não diferentemente, eu penso exatamente o mesmo, pois vocês são motivo de inspiração e de admiração.

A mulher é uma pura e eterna poesia. Seu modo de agir, seu modo de pensar, seu modo de controlar a situação de forma mais mental, seu poder sobre o homem, por que preciso dizer, toda mulher tem qualquer homem na mão e aquela frase é extremamente verdadeira, atrás de todo homem, sempre tem uma grande mulher.

Vocês podem ser transformadas em arte com uma extrema facilidade e aquilo que muitos acham complicado (eu sou um deles), é na verdade a sua essência. Não a complicação, isso está em nossa cabeça, mas sim a sensibilidade e a sensualidade que toda mulher tem dentro de si e que sai para fora de inúmeras maneiras, inteligência, beleza, simpatia, tudo misturado, alguns a mais, alguns a menos.. no fim nada interessa, por que vocês são demais!


PARABÉNS MULHER!



Ao fim.. vou dar dois presentinhos para todas vocês. Já que não posso vê-las ao vivo e a cores, vou mandar um presente virtual a todas vocês.

Primeiramente uma Rosa, vocês merecem.


E agora o segundo. Eu recebi um Selo esses dias do nosso amigo Eduardo do Blog Divagações Solitárias. É um ótimo Blog, vale a pena ir e dar uma olhada. E, voltando ao assunto, como é dia de vocês, vou dar esse Selo para 8 Blogs cujos donos sejam mulheres.. boa idéia não (não fiquem bravos camaradas homens, um dia teremos no nosso dia também) ?


Dedico esse Selo aos Blogs:

- Sempre em Dia (Rosana)
- La Sorcière (Alê)
- Compartilhando Leituras (Mari)
- Pensamentos Soltos (Patty)
- Girls Are Pretty (Jaque)
- Luiza de Fato! (Luiza)
- Álbum de Baboseiras (Ana Maria)
- Depois do Divã (Déia)


Pois bem, espero que gostem mulherada!
Foi de coração.
Um ótimo dia a todas vocês. =)

Um grande abraço pros mano também.. (rs)
Até mais ver pessoal!!
Bye!

sábado, 6 de março de 2010

Dente + Dura = Dentadura

Primeiramente, bom dia!
Segundamente, estou chocado!
Terceiramente, vou contar tudo. (u_u)

É o seguinte pessoal. Existe certas coisas que acontecem conosco onde, querendo ou não, acabamos dependendo de outras pessoas. Como por exemplo, se você ficar doente, vomitando, desmaiando e outras coisas a mais (certas coisas não se diz), o que fazer? Procurar um médico, claro, afinal este profissional estudou para se tornar quem é e imaginamos que ele seja capaz de arcar com suas responsabilidades em relação aos seus pacientes.

Pois bem, assim como esperamos que um médico nos ajude com nossas enfermidades, que um jornalista nos conte a verdade ou que um pedreiro construa nossa casa com exatidão, esperamos o mesmo de um dentista, claro. E é neste ponto que entre o X da questão. Pois hoje irei relatar algo ocorrido com um senhor dentista que deixou muito a desejar (põe na tela Datena!).

Há um tempo atrás, mais ou menos alguns meses, minha irmã foi fazer um tratamento dentário. Nada muito complexo, foi dar uma olhada, ver como estão os tártaros, as cáries e fazer suas devidas abturações. Pois bem, depois de tudo feito, o dentista disse que, quem sabe um dia, aquele dente onde ele fez a abturação, poderia vir a doer e então era para voltar ao seu consultório pois teria que fazer um tratamento de canal, se, eu disse SE, doesse.

Então os meses se passaram e tudo ficou numa boa. Nada de dor, nada de incomodos, tudo normal, até que, neste ano, a coisa explodiu. Calma, a gengiva da minha irmã não saiu pelos ares, apenas foi seu danado dente que começou a doer, como ele tinha dito que possivelmente aconteceria. O problema é, foi na sexta de Carnaval e é claro, como todo mundo trabalha nessa semana, foi incrivelmente fácil encontrar um dentista (irônia batendo).

Com mais de três noites sem dormir direito, devido a dor insuportável, minha mãe resolveu ligar para esse dentista para saber, pelo menos até ele voltar de seu feriado, algo que poderia fazer para ajudar a diminuir a dor. Pois bem, minha irmã tomou um remédio, a dor continuou, mas tudo bem, finalemnte chegou quarta feira e o mundo voltou ao normal (como diz meu pai, Brasil só volta ao normal depois do Carnaval).


Indo ao dentista, ele fez um monte de coisas, tirou chapa, levou um irmão que examinava (que não fez absolutamente nada) e tal. Finalizado isso, disse que teria que fazer um tratamento de canal como previsto e que o valor ficaria em R$500,00, concluindo que então minha mãe poderia ver o que gostari de fazer. Aqui todo mundo achou um pouco caro, para nossas condições, é claro, mas o último a bater o martelo deveria ser meu pai, o dono do barato chamado GRANA.

Achando tudo muito caro, minha mãe ligou para o dentista dizendo que não tinha como pagar e que prefiria ter orientações de outro dentista. O homem simplesmente pirou. Por um ponto até concordo, afinal trocamos de dentista por causa do preço de repente, mas ele falou tanto no telefone, mas tanto e tanto e coisas que não sei se a ética odontológica permite, ressaltando em que se outro profissional fizesse, ficaria tudouma tremenda porcaria, ao fim disse para falar com meu pai e ligar novamente. Minha mãe não ligou.

Dia seguinte, sete horas da manhã, o dentista começa a ligar e então o inferno começa a acontecer. Até as três da tarde o telefone não parou um instante, tocando a cada quinze minutos, nós não atendemos. Quando então tudo aparentemente parou, fomos nós fazer uma ligação quando então, ao pegarmos no gancho do telefone, ele ligou automáticamente para alguém e quando vimos quem era, adivinhem... Mais uma vez, 15 a 20 minutos no telefone falando abobrinha para minha irmã.

Depois de falarmos de um vez por todas que não iríamos fazer o tratamento, ele parou de ligar, foi quando então, percebemos algo que poderia realmente ter acontecido. Enquanto minha irmã fazia o tratamento com a nova dentista, a profissional que cuidava de seu dente soltou algo que intrigou todos nós.


Em suas palavras, disse que em baixo da abturação, ele não havia limpado e que provavelmente isso que deve ter causado a dor de dente. Ligando os botões, percebemos algo. Seria ele capaz de propositalmente fazer um serviço desse, abturando o dente sem uma limpeza correta, sabendo que doeria mais para frente, como ele disse que possivelmente aconteceria, somente para que nós fossemos lá e ele ganhasse R$500,00 reais de lambuja? Não sabemos. Mas que é algo que tem uma certa razão, tem. Afinal, seu desespero ao dizermos que faríamos com outro dentista foi no mínimo estranho, ou quem sabe medroso, de outro dentista ver o trabalho propositalmente mal feito, nos contar e que nós fizessemos algo contra sua pessoa.

Suposições? Sim, nada é concreto, mas que é no mínimo entranho, isso é. De qualquer forma, minha irmã já está bem melhor e tudo voltou ao normal. Só espero não rever esse dentista logo, afinal, ele trabalha na rua de casa.

Pois bem.. relato terminado.
Ratinho pode dar seus gritos e fazer a audiência aumentar.
Até mais ver pessoal..
Volto logo logo
afinal tem dia especial vindo por aí, não é damas?

Beijos para as mulheres.
Abraços para os homens e mulheres.

Tchau!


terça-feira, 2 de março de 2010

José Mindlin diz:

"Em um mundo sem livros, não gostaria de viver"


* Homenagem a José Mindlin, aquele que amou, viveu e dedicou até o último momento de sua vida ao amor pelos livros. Tendo em sua vida a sabedoria de absorver a sabedoria de nossos amigos livros. Um exemplo a muitos, um conhecimento a todos.