terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Os Dois Amigos


Olá pessoal! Estou aqui hoje para mais uma fábula do pequenino livro Fábulas de La Fountaine.
Dessa vez, uma fábula totalmente interessante e até bonita de se ler, foi uma das que eu mais gostei. A linguagem é um pouco antiquada, assim como o livro, foi feito a muitos e muitos anos atrás, por isso, certos momentos é um pouco mais difícil de entender, mas de qualquer forma, essa é a graça. Espero que gostem.



Os Dois Amigos


Viviam dois amigos
Na Mesopotâmia;
um não possuía
Coisa que não tocasse
Igualmente ao amigo.
- Os dêsse império
Dizem que os nossos valem.
Uma noite em que as rédeas davam ambos
Ao sono, e a tirar lucros
Das ausências do sol, um dos amigos
Sai da cama assustado,

Corre ao cordial amigo, acorda servos:

(Morfeu tocado as portas Tinha o tal do solas.)
O amigo espanta-se;

Ergue-se, toma a bôlsa,

Arma-se, e vem ter c'o outro;
Diz lhe: "É raro
Correres vós!
Vós tendes visos de homem

Que entende melhor uso

Fazer do tempo que foi dado ao sono.
Perdestes por acaso Vosso dinheir ao jôgo?
Ai está o dinheiro.

Nalguma briga entrastes?

Trago esta espada; vamos.
Dá-vos tédio
Continuo só dormires?
'Stava a meu lado uma assasz bela escrava;
Quereis vós que eu a chame?
"
- "Nada tal me atormenta", disse o amigo;

"Sou grato ao zêlo vosso.

Em sonhos vos vi turvo e entristecido;

Receoso que assim fôsse,
Corri presto.
O maldito sonho é causa."

Leitor, qual te parece

Que melhor ama, dêsses dois amigos?

Dificuldade é esta

Que bem val que proponham.
Linda coisa
é um verdadeiro amigo
Que no seio d'alma scruta o que faz falta;
e que te forra o pejo

De lho apontares tu! Um sonho, um nada
O estremece e o assusta
Quando se trata do que mais estima.


Filinto Elísio


Bem, mais uma terminada
espero que gostem bastante dessa,
por que é uma das minhas favoritas. ^^

Vejo você logo logo,
um Abraço.

Até Mais!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Formatando o Cérebro

Bem, podem puxar minhas orelhas (elas não são nada pequenas mesmo), afinal faz um certo tempinho que desapareci (não fui sequestrado), mas na verdade quem parece quem parece que foi surpreendido por um pequeno amigo foi meu computador.

Ok, ele não é meu computador, na verdade ele é da minha irmã, mas de forma ou de outra, preciso utilizá-lo para poder viver e conviver. Pode até ser exagero mas é a pura verdade da huminadade recente (falei bonito, não falei?).

O fato é que computadores e coisas do gênero me dão nos nervos. As vezes tenho vontade de arrancar os cabelos e arranhar a tela do computador, com uma necessidade omitida de enfiar a mão lá dentro e arrancar todos os fios a força. Salvo do choque elétrico que provavelmente eu sofreria, pelo menos, estaria vingado.


O engraçado é que, mesmo com raiva dessas engenhocas vingativas, elas fazem, querendo ou não, parte de nossas vidas, pelo menos agora. Duvido quem não fica nervoso, angustiado, entediado e sem nada para fazer quando seu formoso computador não está em casa. Aqui ele ficou 4 dias formatando e por mais que eu até me acostumei, quando ele voltou, foi um alívio mundial.

Claro que a tecnologia está em toda parte, mas as vezes me assusto e me pergunto até que ponto ela é tão necessária em nossas vidas? Internet é uma coisa bacana, tem seu lado negro, mas pode trazer também diversão, cultura, conhecimento e contatos certos para as pessoas que as aspiram. Salvando esses motivos, os vícios e modos que toda essa parnafernalha causa em nossos cérebros é assombroso.

Quantas pessoas passam mais tempo atrás de uma tela acesa do que respirando ar puro do lado de fora de casa (mesmo nosso ar ultimamente sendo um protótipo de lixo) ? O fato é que a tecnologia se impregnou de uma tal forma na vida das pessoas que deixá-la de fora é quase impossível, é angustiante.

E isso não é tão bom. Crianças crescem com a fluente rede de informações e deixam de praticar esportes, brincar de criança, viver uma criança (pô, vai jogar bola de gude ou brincar de esconde-esconde). É tanta informação que elas deixam sua inocência muito mais cedo do que o normal, do que o preciso. Sem contar, é claro, os efeitos que isso remete aos adultos de hoje e de amanhã.


Preciso dizer, gosto de certos pontos da tecnologia, são bons, querendo ou não, porém outros não me chamam a mínima atenção. Por vezes olho tudo de novo surgindo e temo que pode mais existir e até que ponto pode chegar a mente humana. As vezes acabaremos como em O Exterminador do Futuro, onde as máquinas dominam a Terra e tudo que há nela, inclusive os humanos.

Bem pessoal, vou-me indo.
Vejo vocês logo mais,
desculpem pela demora, mas o computador
simplesmente pifou aqui e ai já viram.


Mas agora estou aqui, então,
um abração a todos
e Até Mais!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Mary Alice Young diz:

"A dificuldade da humanidade é aceitar o fato de que crueldade e compaixão podem conviver lado a lado dentro de um mesmo coração."