sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Dançar de Penas


Morte ao anjo que desceu na terra por mãos carismáticas de uma luz translúcida de poder singelo. Amor que presenteia a arte com suas lamúrias de trigonometria em latim brusco, tingido de sépia arenoso, milimetricamente perfeito de matemática nenhuma. 

Viveras no aguardo de um olhar simplório, o socorro da alma latente do outro, que nunca veio além do porquê. Escute o bater das asas que a solidão ecoa, alegrando o umedecer dos lábios alheios, de uma energia poderosa e cheia de vigor. 

Quebrai as vertentes do agora para meu voo continuar em terra firme. Me flecho na busca pelo impossível. Me abraço com a morte certa, de penas dançantes ao redor da fé irresistível de prisão mútua.

Douglas Ibanez
(24.01.2014 - 23h10)


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Chuvinha

Chuvinha boa.
Chuvinha pensante.
Chuvinha que vive,
E dá vida.
Douglas Ibanez


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Observatório Nulo


Sou um leitor de mentes, translúcidas ao meu diagnóstico de detalhes. Coletor de faces mobiliadas por uma memória perdida em linhas de movimento.

Sabedoria do olhar violento, numa noite vazia de descobrimento eterno. Observar um universo flutuando no perdido do mundo, enumera uma coleção de vidas na estante da vida, que vivida morreu.

Saborear meu tesouro transforma solidão em companhia de estima, alegria benevolente. Lhe empresto minha glória faminta de desenhos íntimos de mentes criativas, para enxergar o brilho da criatividade de origem.

Me seque por detalhes, me viva por instinto, procure o meu perdido em três estrelas de renome, com piscar emaranhado entre o saber, o dessaber e o querer saber um pouco mais.

Beba-me enquanto vivo. 

Douglas Ibanez
(08.01.2014 - 02h30)