Ensolarado dia pálido de agonia passada, sorrindo pérolas desconstruídas ao longo do tempo, se esvai de meu olhar antigo, transforma-te na melodia cantada pelo sopro do vento sem piedade.
Notas musicais dançando ao som da transformação repentina do fim do mundo. Peito aperta, a canção brota de minha sabedoria, tinge meu sangue em rosa água e inunda meus medos mais distantes de uma vida qualquer vivida, desvivida e vivenciada em um futuro do agora.
Me olhe como te olho, respiração zero. Descobrir o descoberto se torna uma natureza incrível quando se para o tempo em seu dormir. Dissecar a biologia emocional incompreendível, que apenas coexiste e se infiltra nos olhos fechados.
Pouco a pouco, devagar e deliciosamente mortal.
Douglas Ibanez
(21/10/2013 - 11h20)