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Você se lembra quando dançamos, pela primeira vez em nossas vidas, aquela valsa sem ritmo nem coesão que você me prometeu como o primeiro presente de um eterno amor verdadeiro para uma vida inteira sem fronteiras?
Você me pegou pela mão e me levou ao seu lado por um caminho perigoso pelo qual eu me arrisquei. Se soubesse naquele tempo o risco que corri ao olhar em seus olhos, talvez faria tudo novamente e te deixaria me guiar não só por uma música, mas por uma trilha sonora inteira de magia e eternidade.
De seus calçados vazaram brilhos que jamais pensei existir. Eram pequenos diamantes que cintilavam a cada som de nossa música, subindo e descendo em pequenos espirais dourados, apagando minha mente do redor, me conectando solamente a você e no futuro interminável que seu olhar me prometia, unindo nossa vida dupla em apenas uma.
Eram apenas vultos que contrastavam sua beleza. Fantasmas que deixaram de existir batida a batida de um coração conjunto, grudado pelo vermelho do dançante sangue daquela noite, chamado de amor, chamado de princípio, o princípio do eu, o princípio do você.
Mas agora, neste exato momento, chegou o fim de nós dois. Deitados na mesma cama há cem anos, deitados no mesmo amor desde o nunca antes e o para sempre.
Se como dizem os ainda fantasmas circulando ao meu redor e eu existir para sempre em outro mundo no momento mais feliz de minha vida, irei dançar eternamente aquela valsa com você. Pois eu a continuo dançando há anos e anos e morrerei fazendo isso, logo depois de você, para que eu continue ao seu lado, em meu primeiro presente de amor, em meu primeiro presente de uma verdadeira vida.
Até daqui a pouco, meu velho.
Você me pegou pela mão e me levou ao seu lado por um caminho perigoso pelo qual eu me arrisquei. Se soubesse naquele tempo o risco que corri ao olhar em seus olhos, talvez faria tudo novamente e te deixaria me guiar não só por uma música, mas por uma trilha sonora inteira de magia e eternidade.
De seus calçados vazaram brilhos que jamais pensei existir. Eram pequenos diamantes que cintilavam a cada som de nossa música, subindo e descendo em pequenos espirais dourados, apagando minha mente do redor, me conectando solamente a você e no futuro interminável que seu olhar me prometia, unindo nossa vida dupla em apenas uma.
Eram apenas vultos que contrastavam sua beleza. Fantasmas que deixaram de existir batida a batida de um coração conjunto, grudado pelo vermelho do dançante sangue daquela noite, chamado de amor, chamado de princípio, o princípio do eu, o princípio do você.
Mas agora, neste exato momento, chegou o fim de nós dois. Deitados na mesma cama há cem anos, deitados no mesmo amor desde o nunca antes e o para sempre.
Se como dizem os ainda fantasmas circulando ao meu redor e eu existir para sempre em outro mundo no momento mais feliz de minha vida, irei dançar eternamente aquela valsa com você. Pois eu a continuo dançando há anos e anos e morrerei fazendo isso, logo depois de você, para que eu continue ao seu lado, em meu primeiro presente de amor, em meu primeiro presente de uma verdadeira vida.
Até daqui a pouco, meu velho.
Douglas Ibanez