quinta-feira, 31 de julho de 2014

Robert Louis Stevenson diz:


"Mentes quietas não se confundem, vão em fortuna ou azar em seu próprio ritmo particular, como um relógio durante uma tempestade."



quarta-feira, 23 de julho de 2014

Demente

Encontrei as cores de minha loucura,
Pintando o abstrato em um painel de horrores.

Cada qual com sua insanidade certa,
Colorida por uma metáfora única.
Uma fechadura aberta.

Já descobri o tom da arte que me transforma,
O tal caminho que lhe insulta!
Lhe transtorna.

Pinte com a aquarela invertida,
Transbordando a cor que lhe foi instruída.

Na loucura da gente.
Na loucura de mente.

Douglas Ibanez
(11.07.2014 - 1h22)




sexta-feira, 18 de julho de 2014

Elasticidade do Dom


Musicalidade psicografando o que há na redoma. Gravando em palavras de dentro para fora, como gota vazando do dedo, caindo no mundo. Registro do lapso de um colapso sorrateiro, vasculhando a vida em busca de uma brecha para se tornar real.

Letra após letra e todo o sentido do universo se faz presente no fragmento do já. Uma metástase repleta de simbólicos gramaticais, que se expande para o sempre com uma certa maneira, uma mágica estranha, predominante no sangue, no chorar e no sorrir.

Movimentos lentos, perceptíveis. Olhos abertos, pupilas dilatam-se e a corrente desperta, entregue à uma volta sem pausa, certeira em meu coração. Taquicardia do instante, o fora retorna a mim.

Douglas Ibanez
(18.07.2014 - 9h14)

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Sobretudo


Tenho sonhado com os diferentes.
Brincando de serem coligados,
Estranhamente inexistentes.

Douglas Ibanez



sexta-feira, 11 de julho de 2014

Pôr do Sol


Sentindo medo do mundo,
De seu nada,
De seu tudo.

E principalmente do tal envolvente,
Que se esconde após a esquina,
Sem vida,
Junto ao infinito sol poente.

Douglas Ibanez
(06.07.2014 - 2h)


quinta-feira, 3 de julho de 2014

Onde está o amor?


O amor vive no olhar,
De cinco segundos.

Um segundo.
Sem nome, vazio.
Olhar de vidro.

Se jogando no possível.
Percorrendo o paraíso,
Em um roteiro do invisível.

Dois segundos.
Peito sem fim.
Cheio, sem ar.

Não se mexa!
O amor dura enquanto observo.

Três segundos.
Sem defeitos, detalhes.
Hipnose infinita.

Escondido na timidez,
No flertar do esporádico.
Explosão de insensatez.

Quatro segundos.
Beijar de alma.
Sorriso, sem entender. 

Silêncio.

Cinco segundos
Amor.

Douglas Ibanez
(03.07.2014 - 16h11)