São sete batidas de um coração mal humorado, que marcam o passo de uma coreografia repetitiva. O ponteiro, girando em sete, direciona um horário de exposição artística. São sete horas. São sete segundos. Sete momentos para refletir meu universo transbordando de memórias, que sofrem tentativas de latrocínio todos os dias, como disse mês passado. Retrasado. Desastrado. Me leia! Seu atrasado, como sempre.
Poxa vida, como é estar agora? Pergunta a alma toda aos tapas, que embala melodias desencarnadas por aí. Ninguém escuta. O corpo age em forma do que passou sem preocupação.
Tenho dissertado sobre atualizações do destino, válidas às sombras que teimam em me perseguir. Passadas de anjo em um sonho explorado. Um desespero da ira, que gargalha graves sons de insanidade, com os olhos girando em órbita. Sete vezes.
Este é um pedido de socorro para ser ouvido. Um espetacular murmúrio de asas ao vento, comprido e enrolado, dentro de uma garrafa de vidro. Soletrando canções. Descobrindo meninos. Corações partidos. Colaborações rítmicas que se encaixam muito bem. Ao chão me entrego. Obrigado.
Poxa vida, como é estar agora? Pergunta a alma toda aos tapas, que embala melodias desencarnadas por aí. Ninguém escuta. O corpo age em forma do que passou sem preocupação.
Tenho dissertado sobre atualizações do destino, válidas às sombras que teimam em me perseguir. Passadas de anjo em um sonho explorado. Um desespero da ira, que gargalha graves sons de insanidade, com os olhos girando em órbita. Sete vezes.
Este é um pedido de socorro para ser ouvido. Um espetacular murmúrio de asas ao vento, comprido e enrolado, dentro de uma garrafa de vidro. Soletrando canções. Descobrindo meninos. Corações partidos. Colaborações rítmicas que se encaixam muito bem. Ao chão me entrego. Obrigado.
Douglas Ibanez
(19.04.2015 - 01h)