terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Colapso Singelo

Hoje a noite é de lua fria,
Enquanto a poesia não vem.

Ela sussurra nos meus ouvidos,
Sentimentos sortidos.
Deleites do bem querer.

E eu escuto com a sobriedade,
De um sábio de mileanos,
Uma doçura em sua canção.

Para entender em outro dia,
Que a alegria é bem-vinda,
Sem muita satisfação.

Douglas Ibanez
(24.11.2014 - 16h34)



terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Boca Suja

Eu carrego aquela metáfora que você desconhece. Ele me desperta para um submundo caótico, onde escrevo sobre perfeitinhas maneiras de se dizer a mesma coisa. Nele se percorre círculos contínuos.

Uma festa recém aplaudida de angústia! É hora... é hora... é hora de morder a sua calda. Você me lê como arte traduzida do esquisito, que se transporta na penumbra para brotar nas retas tortas de uma folha de caderno.

Este é o meu xingamento, repleto de aberrações e palavrões boquiabertos. Sorria! E continue sem saber de sua decadência.

Douglas Ibanez
(16.10.2014 - 22h49)




terça-feira, 25 de novembro de 2014

Consequências da Alma


Celebrada coroação de uma alma preenchida pela arte. Seu corpo é mármore para infinitas memórias poetizadas, em rascunhos caligrafados.

São curvas trabalhadas em uma tatuagem a finco - que desenham significados expressos na expressão do respirar. Sejam bem-vindas palavras cantadas às margens ultrapassadas por elaborados passos de dançarinos, sem limites para a rebeldia.

Despontam ao longo da pele. Criações murmurando o sopro de vida que carrega todo um descompreender, que se banca entendido quando se fecha a janelas e pinta no escuro.


Douglas Ibanez
(09.10.2014 - 08h48)

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Ménage à Trois

Venha Desespero, dê sua mão!
Dançaremos a noite inteira.
Cinco oitavas de um tango permanente,
Que ruboriza com uma errônea sedução.
Que situação!

Jogue fora esta rosa, ela cheira a sangue.
Chame seu amigo! Medo, junte-se a nós.
Somos três sentidos, três sorrisos, três perdidos.
Um ménage de alcoólatras!
Me sinto um indecente.

Troquemos de música.
Quero salsa! Talvez um Tchá Tchá Tchá.
Cinco, seis, sete e oito! Beije meu pescoço.
Está vendo esta lágrima?
Está sentindo meu sofrimento lhe aquecer o corpo?

Noventa notas de uma noitada cantada.
Uma orgia de alegria!
São corpos que me invadem em um recinto assistido.
Sorria Dor, toque meu corpo. Beba meu suor.
Seu voyeurismo me incomoda.

Não observe, participe.
Me prove, me encante. Me faça gemer.
Estou destruído por dentro, pegue um pedaço!
Sou de vocês nesta cama, nesta sombra.
Dance. Transe. Me alimente por agora.

Douglas Ibanez
(06.11.2014 - 12h01)



sábado, 11 de outubro de 2014

Mitologias


Poseidon esbraveja das profundezas do oceano. Seu tridente direciona o que o desespero enfrenta. Milésimas gotas cintilam o ondular do grito, submergido em pressão mitológica, contrariando as leis da inércia.

O bater retorna bravo. O mar levanta em combustão histérica. Verdades que molham, após anos de dramaturgia, e gargalham na face do que já quase se desintegrou.

O maremoto surge na garganta de um deus grego, feito por si mesmo, sob o máximo de controle. Mas uma hora a fúria escapa, despedaça o mundo e então tudo pode começar de novo.

Douglas Ibanez
(10.10.2014 - 18h29)   


quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Meu Quarto Minguante


Tive fases de deitar com a lua.
Vivi dias de brigar com o tempo.
Encontro-me sussurrando a felicidade sem memória,
Beijando-a de fora para dentro.

Douglas Ibanez
(15.09.2014 - 21h22)



quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Tsi-ge-yu-i


Olhos em sua face. Seu brilho clama por minha alma, em um abraço de veludo quentinho. Eu escutei o seu pedido em lágrimas passadas de um grito de socorro, silencioso.

Seus oceanos refletem cores em destaque íntimo. Uma maratona nas águas negras de sua íris perplexa. Despertar de crises na cólera de ondas revoltas, que não se entendem. Param jamais!

Belas águas são perpétuas, queimam ao lamber a pele do sentimento. Vão ao encontro do sórdido oco do caos - alimentado por uma desesperança tão confusa e desonesta, que desafia as leis do borbulhar acima.

Encoste a cabeça em meu peito, menino. Você não está sozinho.

Pois tenho atravessado o azul que lhe cerca, com aquele ar úmido e desnecessário, clamando por crueldade. Atravessei apenas três mares para chegar em sua bolha, faltam-me quatro para desconstruir o seu eu, abafar o seu grito e te colocar para dormir.

Aprendo todos os dias a ouvir seu doce canto disfarçado de amargura, que se torna terno quando se sabe da verdade, escondida atrás de suas chaves. Leio livros invisíveis de seu pulsar. Abracadabras repletos de sua identidade e afeição.

É verdade, acredite!

Coleciono conchas descobertas em seus olhos, guardadas em minha alma - decorando o meu coração. Saber quem você é me parece o suficiente em dias de sol chuvoso do lado de fora.

Douglas Ibanez
(02.09.2014 - 01h20)



*Tsi-ge-yu-i - "Te amo" no idioma Cherokee

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Questões

A vida, verdadeiramente, corre ao nosso piscar, em um sopro de três badaladas da meia noite.

Nascemos,
Crescemos,
Morte.

E a dúvida continua no palco, dançando ao redor do espetáculo, questionando o antes, o agora e o depois: Qual o sentido da vida?

Douglas Ibanez
(17.07.2014 - 09h18)

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Corpo + Mente + Alma = Dança


O mês de agosto começou com novidade para a arte paulistana, que nos dias 02 e 03, teve o prazer de apresentar ao apreciador da dança urbana e contemporânea, a estreia dos espetáculos “Beco” e “ANTI”, do T.F. Style Cia de Dança.

O ambiente já refletia a experiência que o espectador estava perto de vivenciar. Localizada na Zona Leste de São Paulo, a Vila Maria Zélia foi a primeira vila operária da cidade, sendo considerada um patrimônio histórico e um centro de arte e conhecimento cultural. Cada rachadura em suas paredes velhas, janela quebrada e móvel vintage, conta uma história. Uma poesia paralisada no tempo.


Assim, se aproveitando do clima, por que não dizer “macabro” do teatro, o T.F. Style uniu seus espetáculos, coreografados pelo americano Daniel Holt (ANTI), Igor Gasparini e Frank Tavantti (Beco), ao ambiente propício e ofereceu à plateia uma peculiar experiência de envolvimento entre a complexidade interior dos ali presentes, com o exterior que lhes rodeava.


Os dançarinos começam do lado de fora do teatro, emergindo do meio comum daqueles que os assistiam. Passos de dança únicos de cada elemento do grupo, unidos à andadas embaladas por muita pose, davam ritmo ao que parecia um flerte, um charmoso convite para que a plateia pudesse pegar a chave daquele galpão e adentrar além do que era considerado como “palco”, mas sim os medos, conflitos e carmas vividos por cada um.

Qual é o seu beco? O espetáculo coloca cada bailarino contra a parede de uma rua sem saída, como se a dança fosse o único método de descobrir a resposta de sair dali, buscando dentro de cada um a inspiração de seu verdadeiro eu. O galpão? Talvez uma grande cabeça, com uma mente especialmente coreografada no escuro – encontrando pessoas, descobrindo experiências.

A luz de fora chama a atenção, o homem brinca com o exterior. Portas se fecham, enquanto janelas com grades dão falsas esperanças de uma possível libertação. Uma dança contínua dentro de cada um de nós, não somente os dançarinos, muito pelo contrário! A plateia também dança em suas memórias e complexidades mais profundas. Pensamentos.

Becos diversos, amores e desamores, pele à mostra, quatro giros em meio ao seu redor agachado. Com cada elevação de música, os personagens seguem uma jornada à sua possível libertação, primeiramente interna, para depois destruir as grades da janela. Os efeitos de luzes brincam com o corpo, refletindo o íntimo e a humanidade nas paredes em forma de sombras, que engolem os dançarinos, surpreendem o espectador e diverge da última luz que surgiu no meio de tudo.



Escuridão. Os dançarinos retornam, após seus merecidos minutos de intervalo, de forma misteriosa às sombras do local. Quando menos se espera, as luzes se acendem em sua totalidade, cegando a vista da plateia, que enquanto se acostuma com o claro intenso repentino, dá boas-vindas aos novos personagens apresentados.

De olhos e bocas cobertos, combinando com um figurino que traduz uma natureza exposta e doentia, os passos de dança se tornam cada vez mais psicodélicos: algo sem um nome exato, mas que brinca no meio fio de uma calçada entre o street dance e o contemporâneo, uma criação sem rótulo.

A dualidade é trabalhada ao longo de todo o espetáculo, seja do homem alto à garota pequena, da loucura mansa à sanidade insana, ou mesmo da saúde se tornando doença (prepare-se para tossir de forma contagiosa!). O bem e o mal ultrapassam a linguagem do tempo, quebrando a cronologia do costume, propondo o questionamento entre as mudanças de comportamento e suas variantes do que é correto e incorreto.

Um hospício, uma mente ou o cotidiano do ser humano. O contraste traz a luta dentro de todos, a loucura enfrentada a cada dia. Mesmo dançando entre o preto, o branco e o cinza neutro, a história vai criando cores enquanto vai sendo contada. Mas não se engane, você não vai enxergá-las, apenas senti-las ao questionar o quão belo o perturbado pode ser.


Tanto “ANTI”, quanto “Beco”, trazem a peculiaridade do fazer pensar e a dança balança o corpo do dançarino, do coreógrafo e da plateia, refletindo a complexidade do contexto apresentado. Ainda assim, quem for assistir, não se prenda ao seu literal significado, pois a maior graça está no que cada um pode interpretar por si mesmo e os efeitos que ambos geram em seu interior.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Lucem Contritio


Seres humanos, nobres almas penadas correndo ao som de um desespero, que elevado à terceira nota de um dó menor, desonra seu próprio eixo de divindade.

Eles gritam ao mundo de fora, uma graça de tristeza contínua, que lembra um afinado violino banhado a sangue, em uma janela aberta ao socorro perdido.

Sentem um embrulho no estômago enquanto clamam por agonia, esperando a redenção de um novo pecado, que lhes é dado como um prêmio de convocação para um outro dia.

O ser humano é de natureza apática, decodificada nos ecos da morte de um amanhã cheio de incertezas. Ele morre no escuro, olhando para a luz, encoberto por si mesmo.

Douglas Ibanez
(04.08.2014 - 1h03)


quinta-feira, 31 de julho de 2014

Robert Louis Stevenson diz:


"Mentes quietas não se confundem, vão em fortuna ou azar em seu próprio ritmo particular, como um relógio durante uma tempestade."



quarta-feira, 23 de julho de 2014

Demente

Encontrei as cores de minha loucura,
Pintando o abstrato em um painel de horrores.

Cada qual com sua insanidade certa,
Colorida por uma metáfora única.
Uma fechadura aberta.

Já descobri o tom da arte que me transforma,
O tal caminho que lhe insulta!
Lhe transtorna.

Pinte com a aquarela invertida,
Transbordando a cor que lhe foi instruída.

Na loucura da gente.
Na loucura de mente.

Douglas Ibanez
(11.07.2014 - 1h22)




sexta-feira, 18 de julho de 2014

Elasticidade do Dom


Musicalidade psicografando o que há na redoma. Gravando em palavras de dentro para fora, como gota vazando do dedo, caindo no mundo. Registro do lapso de um colapso sorrateiro, vasculhando a vida em busca de uma brecha para se tornar real.

Letra após letra e todo o sentido do universo se faz presente no fragmento do já. Uma metástase repleta de simbólicos gramaticais, que se expande para o sempre com uma certa maneira, uma mágica estranha, predominante no sangue, no chorar e no sorrir.

Movimentos lentos, perceptíveis. Olhos abertos, pupilas dilatam-se e a corrente desperta, entregue à uma volta sem pausa, certeira em meu coração. Taquicardia do instante, o fora retorna a mim.

Douglas Ibanez
(18.07.2014 - 9h14)

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Sobretudo


Tenho sonhado com os diferentes.
Brincando de serem coligados,
Estranhamente inexistentes.

Douglas Ibanez



sexta-feira, 11 de julho de 2014

Pôr do Sol


Sentindo medo do mundo,
De seu nada,
De seu tudo.

E principalmente do tal envolvente,
Que se esconde após a esquina,
Sem vida,
Junto ao infinito sol poente.

Douglas Ibanez
(06.07.2014 - 2h)


quinta-feira, 3 de julho de 2014

Onde está o amor?


O amor vive no olhar,
De cinco segundos.

Um segundo.
Sem nome, vazio.
Olhar de vidro.

Se jogando no possível.
Percorrendo o paraíso,
Em um roteiro do invisível.

Dois segundos.
Peito sem fim.
Cheio, sem ar.

Não se mexa!
O amor dura enquanto observo.

Três segundos.
Sem defeitos, detalhes.
Hipnose infinita.

Escondido na timidez,
No flertar do esporádico.
Explosão de insensatez.

Quatro segundos.
Beijar de alma.
Sorriso, sem entender. 

Silêncio.

Cinco segundos
Amor.

Douglas Ibanez
(03.07.2014 - 16h11)


quinta-feira, 26 de junho de 2014

Índigo Luz


Perdendo-me em pensamentos que não me pertencem,
Na aura escura do medo em algum redor desconhecido.

Descontrolo o verdadeiro tom de coloração interna.
A névoa é o esconderijo do medo, o tal abrigo do caos di persona bruta.

Refugiar-me na natureza índiga de doçura plena.
Afogo-me na luz de mim, descubro a paz, encontro o sublime sim.

Douglas Ibanez
(25.06.2014 - 18h42)


segunda-feira, 16 de junho de 2014

Giro de Maestria

Estrelas perdidas em um espaço de tempo.
O vento sopra na escuridão do dia, 
Cintilando o contrário do paraíso descrito.

Tímidos grãos de imaginação sensitiva,
Sorrindo como crianças de areia molhada.
Arte se transformando no tudo.
Surpresa se desfalecendo no nada.

A música tocou o coração da gente,
Cantando melodias de inocência lírica.
Dancem crianças, dancem!

Venho girar o carrossel de estrelas,
Viva! O espelho ao redor do fugaz renasceu!
Reflexo do brilho do que nasceu incerto,
E morrerá por perto, em um giro de maestria.

Brilhem!

Douglas Ibanez
(16.06.2014 - 12h10)



quinta-feira, 20 de março de 2014

Estado de Alma

Trovões ordenam vozes de destruição,
Num grito coletivo de maestria.
A alma sacode, vira poeira.
Dança no caos de um tornado de estrelas.
Cadencia de uma carência de ventos.

Risadas ecoando de dentro para fora,
O fora para fora, para dentro outra vez.
Giros solidificam a natureza do invisível,
Quebrando partículas na velocidade do cale-se,
Na velocidade da luz.

Invasões descobrem teorias quebradas,
De descobertas invadidas em uma memória esquecida.
A tempestade endurece, brilha no escuro.
Ventania de risos transportam o sopro de vida.
Olhos inteiros, alma vivida.

Douglas Ibanez
(20.03.2014 - 16h43)



quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Na Sacada

Conversando com a noite.
Ouvindo gracejos, bocejos e melancolias.

Douglas Ibanez



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Desencanto

Encaro o desencanto com paciência nos olhos.
Ele me explica o entretanto,
Eu respondo com meu canto.

Cantarola felicidade.
Cantarolo realidade.
Cantarolando com suas dores, flores e amores.

Cantarole meu amigo, 
Cantarole.

Douglas Ibanez
(05.02.2014)

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

No Fim do Caminho

Estou morrendo uma vez mais. Uma vez mais morri milhões de vezes, e mais milhões eis de conhecê-la em sua totalidade.

Morte que glorifica a vida alegrificada com meu renascer. Morte que traduz o ciclo que me abraça em seu conforto de escuridão.Morte derrama na alma uma gota de soprar vazio. Gélido. Translúcido.

Meu adeus se faz agora, com chamas me permitindo voar em agonia. Estou morrendo uma vez mais, com o prazer de revê-lo em breve.

Olhos fechados. Me acorde ao amanhecer.

Douglas Ibanez
(03.03.2014 - 09h15)


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Dançar de Penas


Morte ao anjo que desceu na terra por mãos carismáticas de uma luz translúcida de poder singelo. Amor que presenteia a arte com suas lamúrias de trigonometria em latim brusco, tingido de sépia arenoso, milimetricamente perfeito de matemática nenhuma. 

Viveras no aguardo de um olhar simplório, o socorro da alma latente do outro, que nunca veio além do porquê. Escute o bater das asas que a solidão ecoa, alegrando o umedecer dos lábios alheios, de uma energia poderosa e cheia de vigor. 

Quebrai as vertentes do agora para meu voo continuar em terra firme. Me flecho na busca pelo impossível. Me abraço com a morte certa, de penas dançantes ao redor da fé irresistível de prisão mútua.

Douglas Ibanez
(24.01.2014 - 23h10)


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Chuvinha

Chuvinha boa.
Chuvinha pensante.
Chuvinha que vive,
E dá vida.
Douglas Ibanez


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Observatório Nulo


Sou um leitor de mentes, translúcidas ao meu diagnóstico de detalhes. Coletor de faces mobiliadas por uma memória perdida em linhas de movimento.

Sabedoria do olhar violento, numa noite vazia de descobrimento eterno. Observar um universo flutuando no perdido do mundo, enumera uma coleção de vidas na estante da vida, que vivida morreu.

Saborear meu tesouro transforma solidão em companhia de estima, alegria benevolente. Lhe empresto minha glória faminta de desenhos íntimos de mentes criativas, para enxergar o brilho da criatividade de origem.

Me seque por detalhes, me viva por instinto, procure o meu perdido em três estrelas de renome, com piscar emaranhado entre o saber, o dessaber e o querer saber um pouco mais.

Beba-me enquanto vivo. 

Douglas Ibanez
(08.01.2014 - 02h30)