quarta-feira, 20 de julho de 2016

Pequenina


Às vezes, a escuridão brinca com a nossa inocência e se distrai, como uma criança, nas possibilidades que os sonhos lhe dão. Fragmenta-se em pedaços aleatórios de um sorriso carente, se remexe sem pressa e na parede desenha, e repensa, desejos sem prazo para acordar. Ela rola na cama e saboreia o bocejo. Em meio a estrelas, brinca sem mapa e só pensa em ser qualquer coisa, quando se unir, novamente, a si mesmo. 

Douglas Ibanez
(15.06.2016 - 14h08)




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