quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Breu


Eu estico meu braço, a procura de uma mão estendida. São duas da madrugada e eu aqui, tentando encontrar maneiras de escrever o que quer que me venha em mente. Minha televisão já desligou sozinha: o timer estava programado para 180 minutos. Escuridão. Minha cabeça está cheia de pensamentos, ou talvez hélio seja mais condizente com a realidade da coisa. Eu flutuo para uma outra hora, com perguntas que arranham minhas paredes e me deixam louco. Perdi meu mapa e não sei como desenhar outro; como eu disse, está escuro. E se busco conforto é pelo bem maior que estabeleço em mim mesmo. O diálogo acontece, mas eu só queria calar a boca.

Douglas Ibanez
(02.07.2016 - 2h32)


Um comentário:

Danilo Moreira disse...

No meu caso, o sono vem e derruba todos os "dominós" que a minha cabeça tenta construir nesses momentos que eu tento escrever. rs