segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A Morte e o Desgraçado

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E venho mais uma vez, neste pequeno espaço em negrito, lhes dedicar uma fábula controversa e de significado bonito. Que no fim tudo se encaixe e se torne real, ouvindo uma diferente história macabra, mas de teor extremamanete legal! Mais uma do Fábulas de La Fountaine.
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A Morte e o Desgraçado
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Chamava um desgraçado, a tôda a hora,
Em seu socorro a Morte.
"Vem, ó Morte! - gritava - e, sem demora,
Ceifa-me a rude sorte!"
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Quis a Morte fazer-lhe um bom serviço,
E à porta lhe bateu.
Entrou-lhe em casa, sem se dar por isso,
E disse-lhe: "Sou eu!"
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"Que vejo? grita êle: ó monstro horrendo!
Espectro do pavor! foge de mim!
Nunca pensei - clamou todo tremendo -
Que fôsses feia assim!"
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Ora, Mecenas foi um homem douto,
Que disse: "Tornem-me antes impotente,
Tolhido, manco, tendo só um côto
Gotoso - mas que eu viva longamente!"
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Nós dizemos o mesmo à Omnipotente.
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Gomes Leal
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Bom, por hoje é só!
Espero que gostem,
volto logo mais pessoal,
abraço!
Até Mais!
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6 comentários:

Eduardo Montanari disse...

Daria pra fazer um curta de animação muito legal com esse conto. hehehe...

La Sorcière disse...

Quem chama tem q ter peito para encarar depois, né???
Bj

La Sorcière disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lis disse...

Coisas desses seres loucos chamados humanos! rs.
Belo Blog!

Rosana Ibanez disse...

Existe louco p/tudo!! Que a morte bata em portas bem longe da minha casa!!
Adorei!!
Bjs

Anônimo disse...

Pede e depois não aguenta o tranco ¬¬',tipico dos seres humanos.