Labareda de fogo,
Que lambe meu solo,
De terra molhada
E teor ardente.
Seque minha fonte,
De vida útil.
Tornando ao pó
O que brota de mim.
Infiltra-me,
De sua obscuridão risonha,
Que cuido como um fruto,
Gerado ao silêncio do desespero.
Terremotos de água.
Fuja!
A fúria explode,
Em minha força nascente.
Sou da terra regada à certezas,
Enfrentando incêndios do de repente.
De repente queima,
De repente cinzas.
Quem sou eu?
Douglas Ibanez
Nenhum comentário:
Postar um comentário