sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Dançar de Penas


Morte ao anjo que desceu na terra por mãos carismáticas de uma luz translúcida de poder singelo. Amor que presenteia a arte com suas lamúrias de trigonometria em latim brusco, tingido de sépia arenoso, milimetricamente perfeito de matemática nenhuma. 

Viveras no aguardo de um olhar simplório, o socorro da alma latente do outro, que nunca veio além do porquê. Escute o bater das asas que a solidão ecoa, alegrando o umedecer dos lábios alheios, de uma energia poderosa e cheia de vigor. 

Quebrai as vertentes do agora para meu voo continuar em terra firme. Me flecho na busca pelo impossível. Me abraço com a morte certa, de penas dançantes ao redor da fé irresistível de prisão mútua.

Douglas Ibanez
(24.01.2014 - 23h10)


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