quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Observatório Nulo


Sou um leitor de mentes, translúcidas ao meu diagnóstico de detalhes. Coletor de faces mobiliadas por uma memória perdida em linhas de movimento.

Sabedoria do olhar violento, numa noite vazia de descobrimento eterno. Observar um universo flutuando no perdido do mundo, enumera uma coleção de vidas na estante da vida, que vivida morreu.

Saborear meu tesouro transforma solidão em companhia de estima, alegria benevolente. Lhe empresto minha glória faminta de desenhos íntimos de mentes criativas, para enxergar o brilho da criatividade de origem.

Me seque por detalhes, me viva por instinto, procure o meu perdido em três estrelas de renome, com piscar emaranhado entre o saber, o dessaber e o querer saber um pouco mais.

Beba-me enquanto vivo. 

Douglas Ibanez
(08.01.2014 - 02h30)


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