Seres humanos, nobres almas penadas correndo ao som de um desespero, que elevado à terceira nota de um dó menor, desonra seu próprio eixo de divindade.
Eles gritam ao mundo de fora, uma graça de tristeza contínua, que lembra um afinado violino banhado a sangue, em uma janela aberta ao socorro perdido.
Sentem um embrulho no estômago enquanto clamam por agonia, esperando a redenção de um novo pecado, que lhes é dado como um prêmio de convocação para um outro dia.
O ser humano é de natureza apática, decodificada nos ecos da morte de um amanhã cheio de incertezas. Ele morre no escuro, olhando para a luz, encoberto por si mesmo.
Douglas Ibanez
(04.08.2014 - 1h03)
2 comentários:
Douglas fazia um tempão que não aparecia por aqui e quando retorno, leio essa beleza de texto. Lindo demais. Parabéns!
Aaah Roseli, saudades poxa!
Que bom que gostou, ficou feliz. Volte sempre!!
:)
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