segunda-feira, 20 de julho de 2015

Paloma


Quero a paz de um manto negro,
Salpicado de luzinhas de areia.
Veludo charmoso que me aquece o inverno,
Me abriga dos males da tradição.

Grito em prantos. Desespero.
Um quarto branco. A saideira.
Meu coração batendo fraco, bem de perto.
Uma violenta guerra de exposição.

Sou tocado por um anjo, que me ilumina o erro.
Sinto doses de adrenalina pela veia.
Entristecido pela indecisão do vácuo. Do incerto.
Busco o sopro de vida. Em decomposição.

 Douglas Ibanez
(13.03.2015 - 12h12)

Nenhum comentário: