Elas se tornam sem graça ao meu ver criativo.
Um jogo tão rápido que se perde no ganho.
Decisão sem volta. Aperte o gatilho.
Sempre flertei com palavras cruzadas.
Encantadoras serpentes que hipnotizam.
Meus dedos são flautas, que seduzem o caminho.
Constroem um discurso que você nunca ouviu.
Melancolia que pensa no latim às avessas.
Não suporto a ideia de me igualar ao comum.
Brinco de mago, ao transformar as fronteiras
Em uma transparente parede sem riso nenhum.
Um mímico.
Meu senhor palhaço que canciona em rosa.
Respiro a poeira que bagunça tudo.
Desnecessária rinite. Correria do luto.
Grito poesia no lugar de verdades.
Não permito o acaso sem pincelar meu artista.
Me guio no escuro apalpando o muro.
Choro por unhas que descobrem tinta.
Que escandaliza: SINTA!
E te expulsam daqui.
Douglas Ibanez
(14.07.2015 - 00h28)
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