Eu abro e
me permito pensar
na velocidade que penso,
que outrora me enganou
como quem nada queria,
mas me engolia por dentro
como dita a ansiedade.
Eu me parto
em mil pedaços e
me permito partir
vento a dentro, como
os farelos leves que caem
das alturas sem medo
da partida.
Eu me torno o
que me despi e me deixo levar
para longe o que me tornei,
pois logo serei outro ao
retorno do vento e ele
será o mesmo que me despiu
no anseio da calma.
Douglas Ibanez
(20/01/2021 - 1:30)
Nenhum comentário:
Postar um comentário