quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Cantiga de Ninar


E a chuva molha a poesia.
Um velar do sono que não dormiu.
São gotas vidradas de um vento raivoso, que já partiu.
Quebra o desejo de sonhos leves,
Sopra para depois o que se feriu.

Chove lá fora.
Chove aqui dentro.
Segue chovendo o azul anil.


Douglas Ibanez
(12.02.2015 - 12h57)



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