segunda-feira, 22 de junho de 2015

Doces Fantasmas


São doces fantasmas
Através das sombras.
Que me encontram na luz
Me olhando do espelho.

São doces fantasmas
Que me abrem janelas.
Invadem minha mente,
Personificando passados.

São doces fantasmas
Me sugando a esperança.
Escurecem meu céu
Em uma melancolia nervosa.

São doces fantasmas
Que brincam no escuro,
De uma ladeira sem fundo
Na qual desço sem freio.

São doces fantasmas
Que amamento no seio.
Desobedeço minha ordem,
Causando a desordem!

São doces fantasmas
Sem berço ou apreço.
Eles dançam a vitória
E me abraçam no adeus.

Douglas Ibanez
(11.05.2015 - 11h47)

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