terça-feira, 2 de junho de 2015

A vela, o copo e a escuridão


Sua chama brilha
De olhos fechados.
Sentada no muro,
De joelhos imundos,
Pedindo perdão.

Tudo em volta circula,
Pressiona o artifício.
Tem volta.
Dá voltas.
Se vidra em sacrifício.

Uma sub existência de física consentida.
Alegrias desafiadas.
Rachaduras desiludidas.
Um sopro que lhe apaga,
Sobretudo propaga
A vida.

Douglas Ibanez
(02.06.2015 - 13h26)


Nenhum comentário: